26 de Abril de 2024 • 20:38
A passagem do furacão Bopha, o mais forte a passar pelas Filipinas neste ano, deixou 43 mortos e pelo menos 54 mil tiveram de ser alojadas em abrigos disponibilizados devido à presença do tufão no sul do país, com ventos sustentados de 175 km/h e rajadas de 210 km/h, além de copiosas chuvas.
O tufão atingiu o continente na madrugada desta terça-feira (4) arrancando árvores e tetos de residências e derrubando linhas de energia e de comunicação. A tempestade se dirigia para a direção dos grandes destinos turísticos na região central das Filipinas. Horas após tocar terra na parte oriental de Mindanao, Pablo, seu nome local, tinha ventos sustentados de 160 km/h e avançava a 20 km/h em direção noroeste, rumo à ilha de Palawan, segundo boletim do serviço meteorológico filipino.
A grande maioria dos evacuados vive nas províncias mais orientais de Mindanao, como Surigao do Norte e do Sul, Agusan do Norte, Lanao do Norte e Misamis Oriental. As aulas foram suspensas na região e cerca de 80 voos precisaram ser cancelados em todo o país. Além disso, a guarda litorânea interrompeu o serviço de embarcações.
Segundo a Defesa Civil, já há quedas de energia em zonas de Surigao do Norte, do Sul e Agusan do Norte, enquanto os habitantes das povoações litorâneas e montanhosas foram advertidos do risco de inundações e deslizamentos de terra.
Bopha, que deverá deixar o país pelo Mar da China Meridional na quinta-feira (6), encerrará a temporada de tufões nas Filipinas. Cerca de 20 tufões atingem as Filipinas todo ano, que normalmente causam mortes e destruição. O tufão Washi matou 1,5 mil pessoas em Mindanao, em 2011.
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