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Cotidiano

Secretário de Saúde de Santos ignora denúncias do PS Central

Conforme nota oficial da Prefeitura, "as propostas e reclamações dos conselheiros são encaminhadas aos setores competentes, que buscam a melhor solução caso a caso”

Publicado em 21/08/2015 às 09:52

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O secretário de Saúde de Santos, Marcos Calvo, ignorou ontem as denúncias do conselheiro municipal Silas da Silva e da representante do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) Cláudia Costa, durante audiência pública que discutia a possibilidade de duas pessoas terem falecido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-socorro Central de Santos (PS Central), infectadas por bactéria produtora de Carbapenase (KPCs). O encontro foi na última quarta-feira (19), na Câmara.

Conforme nota oficial da Prefeitura, “o secretário comparece mensalmente às reuniões do Conselho Municipal de Saúde, onde são discutidas e apresentadas demandas sobre o funcionamento das unidades. As propostas e reclamações dos conselheiros são encaminhadas aos setores competentes, que buscam a melhor solução caso a caso”.

A nota continua: “sobre a queixa aos trabalhos da Vigilância Sanitária Municipal, a secretaria informa que integrantes do Conselho Regional de Enfermagem se reuniram com o secretário e os relatórios apresentados são devidamente considerados”.

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Silva revelou que havia presenciado água do ar-condicionado do PS Central pingando sobre os medicamentos (Foto: Matheus Tagé/DL)

Durante o encontro, Silva revelou que havia presenciado água do ar-condicionado do PS Central pingando sobre os medicamentos e obteve relatos de pacientes sendo banhados com soro fisiológico e que não existe separação de sexos nas enfermarias, não dando privacidade aos pacientes.

No PS da Zona Leste, Silva disse que existem camas quebradas e sem proteção, obrigando os funcionários a amarrar os pacientes para que eles não caiam e que o setor de enfermagem está infestado por cupins.

Já Cláudia Costa, do Coren, chegou a dizer que o órgão detectou falta de procedimentos e de profissionais em diversos equipamentos do Município. “Informamos a Vigilância Sanitária estadual, porque a municipal não apresenta resultados satisfatórios”, disse na audiência.

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