25 de Abril de 2024 • 22:38
Santos terá um novo Pronto-Socorro Central em 2014. O atual será readaptado para receber outra unidade da Saúde.
O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) fará o anúncio nos próximos dias e só não antecipou detalhes do projeto porque pretende dar as informações completas de como será a nova unidade quando estiver reunido com representantes da outra parte de uma parceria já firmada pela Administração Municipal.
O local da nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) será perto da atual (Avenida Cláudio Luís da Costa, 280, no Jabaquara) — o endereço ainda não foi revelado. A nova unidade terá a mesma capacidade de atendimento do PS Central, de 700 a 1 mil por dia, a maior marca entre as unidades municipais de Saúde. “A estrutura, porém, será totalmente moderna”.
O custo do empreendimento e a forma como será feita a parceria ainda são mantidos em segredo.
Barbosa vinha se mostrando insatisfeito com as condições do PS Central desde que assumiu o Governo. A unidade funciona em um imóvel da Santa Casa, com projeto elaborado há cerca de 40 anos, cedido para a Prefeitura.
“O PS vinha recebendo reformas e ajudas que não atenderam o padrão de qualidade exigido para Santos”, comentou o prefeito.
Policlínicas
Além do PS Central, a Prefeitura está finalizando as obras de construção das policlínicas do Marapé (a ser entregue em dezembro) e do Monte Serrat (prevista para março).
Ambulâncias
Ao lado do secretário de Saúde, Marcos Calvo, o prefeito inspecionou ontem as quatro novas ambulâncias que atenderam o Samu (192). Um dos veículos conta com tração nas quatro rodas e escapamento na parte alta dianteira para poder circular em terrenos ingrimes e até em ruas e avenidas alagadas.
Também foi entregue uma moto para o Serviço Samu. Mas ela só vai ser usada quando a Prefeitura adquirir outra porque, segundo explicou Marcos Calvo, o tipo de atendimento feito com esse tipo de veículo tem de ser feito em dupla.
A moto será usada por um técnico em Enfermagem que fará o atendimento mais urgente ao paciente e estará repassando seus dados para profissionais de uma ambulância, enquanto este outro socorro não chega.
As ambulâncias e a moto foram compradas pelo Ministério da Saúde e repassadas à Prefeitura.
Com as quatro novas ambulâncias, Santos passa a contar com dez veículos para atender emergências. Segundo Calvo, com dez veículos “Santos fica em uma situação confortável. O Ministério da Saúde recomenda uma ambulância por cada grupo de 100 mil moradores, mas esse número é considerado muito baixo”.
Outras sete ambulâncias são usadas exclusivamente para transporte de paciente entre unidades (como pronto-socorro e hospitais).
Tempo padrão
Na avaliação do secretário de Saúde, com os novos veículos Santos tem mais chance de se enquadrar no padrão internacional de atendimento de emergência — de dez minutos até chegar até o paciente. Hoje, o tempo médio em Santos é de 16 minutos. “Mas é ainda uma questão bem difícil devido às características de Santos e ao seu trânsito”.
Santos
Droga se acumula não só na água, mas em sedimentos e organismos marinhos e representa alto risco ecológico, apontou o professor da Unifesp Camilo Seabra durante a FAPESP Week Illinois
Coluna
Comissão da Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que prevê transporte porta a porta gratuito para pessoas com severa dificuldade de locomoção