26 de Abril de 2024 • 01:37
Apesar da ascensão do Estado Islâmico, o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que os Estados Unidos ainda acreditam que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deve sair do poder.
Em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca com o Emir do Catar nesta terça-feira, Tamim bin Hamad al-Thani, Obama descreveu a situação na Síria como um "desafio extraordinário" e ambos concordaram que Assad perdeu legitimidade e deve renunciar.
"Nós estamos muito preocupados com a situação na Síria. Vamos manter o apoio à oposição moderada do país e continuamos acreditando que não será possível estabilizar a Síria até que Assad deixe o cargo", declarou.
Obama pressiona pela saída de Assad do governo há muito tempo, mas a ascensão do Estado Islâmico no norte do país complicou a situação. O Exército de Assad está lutando contra o Estado Islâmico e também contra a oposição, que não é aliada do grupo extremista.
Os dois líderes também conversaram sobre o Irã, Iraque e outros países da região.
Sobre o Irã, Obama reafirmou a preferência pela resolução diplomática do impasse. Sobre o Iraque, o presidente declarou que, apesar dos contínuos conflitos sectários, "há uma oportunidade para sunitas, xiitas e curdos viverem juntos em paz".
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