26 de Abril de 2024 • 14:58
Cotidiano
Berta Soler, líder das Damas de Branco, explicou que 53 representantes do grupo e 36 ativistas de direitos humanos foram "detidos entre o meio-dia e às cinco da tarde de domingo"
Mais de uma centena de dissidentes cubanos foram detidos neste domingo entre os quais vários ativistas de direitos humanos e participantes do grupo Damas de Branco, que lutam pela libertação de familiares presos pelo regime comunista.
Berta Soler, líder das Damas de Branco, explicou que 53 representantes do grupo e 36 ativistas de direitos humanos foram "detidos entre o meio-dia e às cinco da tarde de domingo", no encerramento da tradicional marcha dominical.
Contudo, ela disse à Associated Press que realiza uma avaliação para saber a cifra exata dos detidos na ilha.
O presidente da Comissão Cubana de Direitos Humanos, Elizardo Sánchez, estima que foram registradas "entre 150 e 200 detenções" no domingo em todo o país. Ele informou ainda que está realizando um levantamento em toda a ilha para saber o número exato de prisões.
As detenções ocorrem dias antes da segunda reunião entre Cuba e Estados Unidos, programada para ser realizada na sexta-feira em Washington e na qual as delegações falarão sobre o restabelecimento das relações diplomáticas entre ambos os países.
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