14 de Outubro de 2024 • 05:32
O governo da Coreia do Norte decidiu impedir a presença de estrangeiros no país para um de seus eventos mais populares, a Maratona de Pyongyang, com medo que o vírus Ebola entre em seu território. A decisão foi revelada nesta segunda-feira por agências de turismo e servirá para afastar ainda mais aquela que talvez seja a nação mais isolada do mundo.
A decisão surpreendeu porque ainda não houve qualquer caso de Ebola registrado na Coreia do Norte ou em algum país da região. O vírus tem assolado parte da África desde o ano passado, mas ainda não há registro de epidemias em outros continentes. A imprensa local chegou a insinuar que o vírus teria sido criado pelos Estados Unidos para servir como arma biológica.
A Coreia do Norte já havia fechado suas portas para estrangeiros em outubro do ano passado, em uma das medidas mais rigorosas contra o Ebola em todo o mundo. Além disso, os estrangeiros que já estavam no país foram colocados em uma severa quarentena.
A intensa prevenção teve sequência nesta segunda, quando o governo do país avisou às agências de turismo que não permitirá a presença de estrangeiros, sejam atletas profissionais ou amadores, na prova do dia 12 de abril. A medida acontece um ano depois de a maratona ter sido aberta a corredores recreativos pela primeira vez em seus 27 anos de existência.
A Maratona de Pyongyang é considerada um evento bronze pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) e faz parte de uma série de competições esportivas, festivais artísticos e eventos culturais que celebram o aniversário do fundador da Coreia do Norte, Kim Il Sung, no dia 15 de abril.
Diário Mais
O futuro edifício será monumental, com 170 andares e impressionantes um quilômetro de altura
Diário Mais
Um dos naufrágios mais emblemáticos e significativos é o do Príncipe de Astúrias, que é frequentemente comparado ao famoso Titanic