08 de Maio de 2024 • 01:56
O Instituto Royal, invadido na sexta-feira, 18, por ativistas de defesa dos direitos dos animais, doará os 178 cães da raça beagle levados pelos invasores, caso eles sejam recuperados pela polícia e devolvidos à instituição. De acordo o diretor científico do instituto, João Antônio Pegas Henriques, os animais estavam em testes com antibióticos e outros remédios, mas não há como recuperar o tratamento, considerado perdido.
De acordo com Henriques, as normas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) preveem a doação de animais usados em testes. Em nota, o Royal esclareceu que os animais só irão para doação depois de serem recebidos pela instituição - após a liberação pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE).
Antes de serem adotados, os animais receberão tratamento veterinário. O delegado de São Roque, no interior de São Paulo, Marcelo Pontes, afirmou que, caso sejam recuperados, os cães furtados não serão levados para o instituto, mas postos sob a guarda de entidades de proteção aos animais. Os cães serão submetidos a perícia para subsidiar inquéritos que investigam tanto denúncias de maus-tratos como crimes decorrentes da invasão do instituto. Só após a conclusão do inquérito sobre os maus-tratos será decidido o destino dos cães.
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