08 de Maio de 2024 • 09:32
Os voos que transportavam os petroleiros movimentavam a economia da cidade, que ,agora, contabiliza os prejuízos / Divulgação/Voa-SP
O fim dos voos dos petroleiros para as plataformas de Merluza e Mexilhão afetou a economia da Cidade de Itanhaém. O prejuízo foi confirmado pelo prefeito Marco Aurélio Gomes dos Santos (PSDB) e pelo presidente da Associação Comercial, Agrícola e Industrial de Itanhaém (ACAI), Roberto Campos.
O Aeroporto de Itanhaém foi privatizado pelo Estado em 2017. O Consórcio Voa-SP ganhou a licitação. Em abril deste ano, a empresa suspendeu os voos que ligavam à cidade até as plataformas da Petrobras. Além das equipes de manutenção da estatal e terceirizados, perto de 100 pessoas perderam seus empregos. O número aumenta quando são contabilizados trabalhadores que seguiam para as plataformas, entre 100 e 1 mil (funcionários e terceirizados).
Marco Aurélio afirmou que o impacto foi sensível em alguns setores. “Principalmente, os que focaram o atendimento para as novas demandas oriundas das pessoas que utilizavam o aeroporto para embarque e desembarque para as plataformas de Merluza e Mexilhão. Alguns hotéis perderam esse público durante a semana, assim como o setor de transporte: táxi e fretamento. Aos poucos, devido à demanda, muitos passageiros optaram por locar imóveis no Município, acabando por usufruir também do setor alimentício”, disse.
Ele garante que a Prefeitura deu início a uma aproximação com o Consórcio e levará ao governador eleito de São Paulo, João Dória, as perdas para economia no Estado, pois as operações passaram a ser geridas no Rio.
Marco Aurélio esteve com representantes do Voa-SP. “Parcerias boas como estas fazem com que nossa Cidade cresça cada vez mais. Saímos do encontro entusiasmados com o futuro do aeroporto, mas principalmente com a parceria que estabelecemos, que, com certeza, fomentará o crescimento de Itanhaém e a geração de novas oportunidades no Município”, disse.
Comércio
O presidente da ACAI ressaltou os reflexos negativos com o fim das operações aéreas da Petrobras troxuexeram para o comércio local e para Itanhaém.
“Os mais afetados foram as pousadas e hotéis, além dos serviços de transporte e gastronomia. Essas áreas atendiam diariamente os petroleiros, que movimentavam a economia da cidade e consequentemente geravam empregos também”, afirmou Campos.
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