25 de Abril de 2024 • 23:56
O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta segunda-feira, 28, em teleconferência, que diesel e gasolina são o foco principal da nova metodologia de reajuste de combustíveis para atingir a paridade com preços internacionais, mas que todos os combustíveis vão entrar na conta feita pela empresa.
"Quando se fala de previsibilidade e redução da alavancagem tudo será colocado na conta, de forma que vamos olhar o essencial e ver o mercado caso a caso para definir os ajustamentos. Essas são variáveis passíveis de adequação nos estudos. O importante é o conjunto total", disse a analistas.
Atualmente apenas o querosene de aviação (QAV) e a nafta têm paridade com preços internacionais. Barbassa afirmou que a premissa de paridade já existia no planejamento estratégico da Petrobras. "O que teremos adicionalmente será a previsibilidade de como chegar lá."
Barbassa explicou que a metodologia de reajustes de derivados aprovada pela diretoria da Petrobras pode levar tanto ao aumento quanto a reduções de preço. Segundo o executivo, a metodologia dá espaço para trabalhar com periodicidades e porcentuais diferentes.
O diretor declinou de comentar o que acontecerá dia 22, quando o assunto será debatido no conselho de administração, caso a proposta da diretoria não seja aprovada. Barbassa também preferiu não comentar quando seria a implementação da metodologia, mas deixou aberta a possibilidade de se tratar do assunto em reunião extraordinária antes do dia 22, o que possibilitaria aplicação mais imediata.
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