26 de Abril de 2024 • 12:05
Pelo menos 11 explosões foram registradas em áreas predominantemente xiitas da capital iraquiana e proximidades neste domingo, deixando pelo menos 39 mortos em mercados, bairros comerciais e oficinas de automóveis.
Os ataques fazem parte de uma onda de violência que se espalha pelo Iraque desde uma violenta repressão a um acampamento de protestos sunita, em abril. De lá para cá, o derramamento de sangue atingiu níveis que não eram vistos no país desde o período entre 2006 e 2007.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques, mas grupos insurgentes costumam atacar civis em cafés e áreas públicas de bairros xiitas, numa tentativa de prejudicar a confiança no governo, liderado também por xiitas elevar a já altas tensões sectária no país.
O ataque mais violento aconteceu no bairro de Baiyaa, onde um carro-bomba explodiu no interior de uma oficina, matando sete pessoas e deixando 14 feridas, informou a política.
A explosão de outro carro-bomba, que estava numa rua comercial do centro de Bagdá, matou outras quatro pessoas. Seis pessoas morrerem e 22 ficaram feridas no bairro de Ghadeer quando outro veículo explodiu nas proximidades de um escritório fiscal do governo.
Saad Maan Ibrahim, porta-voz do Ministério do Interior, disse que os ataques de hoje têm a marca do braço da Al-Qaeda no Iraque.
"Terroristas da Al-Qaeda têm atacado alvos fáceis porque não são capazes de confrontar as forças de segurança", declarou Ibrahim. "Eles querem enviar a mensagem de que ainda são fortes."
Pelo menos 127 pessoas morreram em ataques no Iraque somente neste mês, segundo contagem da Associated Press.
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