07 de Maio de 2024 • 02:49
Pelo menos 11 explosões foram registradas em áreas predominantemente xiitas da capital iraquiana e proximidades neste domingo, deixando pelo menos 39 mortos em mercados, bairros comerciais e oficinas de automóveis.
Os ataques fazem parte de uma onda de violência que se espalha pelo Iraque desde uma violenta repressão a um acampamento de protestos sunita, em abril. De lá para cá, o derramamento de sangue atingiu níveis que não eram vistos no país desde o período entre 2006 e 2007.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelos ataques, mas grupos insurgentes costumam atacar civis em cafés e áreas públicas de bairros xiitas, numa tentativa de prejudicar a confiança no governo, liderado também por xiitas elevar a já altas tensões sectária no país.
O ataque mais violento aconteceu no bairro de Baiyaa, onde um carro-bomba explodiu no interior de uma oficina, matando sete pessoas e deixando 14 feridas, informou a política.
A explosão de outro carro-bomba, que estava numa rua comercial do centro de Bagdá, matou outras quatro pessoas. Seis pessoas morrerem e 22 ficaram feridas no bairro de Ghadeer quando outro veículo explodiu nas proximidades de um escritório fiscal do governo.
Saad Maan Ibrahim, porta-voz do Ministério do Interior, disse que os ataques de hoje têm a marca do braço da Al-Qaeda no Iraque.
"Terroristas da Al-Qaeda têm atacado alvos fáceis porque não são capazes de confrontar as forças de segurança", declarou Ibrahim. "Eles querem enviar a mensagem de que ainda são fortes."
Pelo menos 127 pessoas morreram em ataques no Iraque somente neste mês, segundo contagem da Associated Press.
Praia Grande
Crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (3)
Polícia
Os investigadores foram acionados pelo zelador após moradores relatarem terem ouvido os disparos