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Cotidiano

Apenas duas cidades da Baixada Santista têm bicicletário nas praias

Sem espaço adequado para prender as bicicletas, munícipes de seis cidades amarram equipamentos nas árvores da Orla.

Vanessa Pimentel

Publicado em 08/12/2019 às 09:36

Atualizado em 08/12/2019 às 10:03

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Santos informou que há 231 vagas disponíveis na orla. Em Guarujá, há bicicletários à disposição na Praia das Astúrias e Pitangueiras / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

A temporada de verão está chegando e, com ela, a dificuldade para estacionar veículos próximos à orla das praias. Para evitar stress, muitas pessoas acabam aproveitando a malha cicloviária e vão à praia de bicicleta.

Mas, chegando lá, nem sempre encontram bicicletários e precisam prender as bikes em postes, ou pagar estacionamento, já que das oito cidades da Baixada Santista que possuem praias, apenas duas oferecem bicicletários na orla.

Santos informou que há 231 vagas disponíveis em 28 diferentes locais da orla. Em Guarujá, há bicicletários à disposição na Praia das Astúrias e Pitangueiras.

Praia Grande não tem bicicletário, mas dois pontos com paraciclos que contam cerca de 20 vagas, localizados na altura da Rua Dr. Vicente de Carvalho (Ocian) e da Avenida Presidente Costa e Silva, no Boqueirão.

A prefeitura destacou também que as principais avenidas da cidade, inclusive vias que dão acesso à orla, contam com os equipamentos, podendo ser utilizadas por ciclistas a caminho da praia.

São Vicente, Itanhaém e Mongaguá não dispõem de locais específicos para estacionar bicicletas, mas informaram que avaliam a implantação do equipamento em trechos da orla.

Já Peruíbe e Bertioga não têm bicicletários, nem previsão de instalação.

Quem vai de bicicleta para a praia e não encontra lugar específico para estacionar, acaba amarrando nos postes, correndo risco de ter o veículo aprendido pela Guarda Municipal.

APREENSÕES

A Guarda Municipal de São Vicente disse que não apreende bicicletas presas aos postes. Quando isso ocorre é porque estava prejudicando a circulação de pedestres nas calçadas.

Ressaltou também que é proibido por lei a circulação de bicicletas nas praias e nos passeios públicos. O ciclista que incidir nestas infrações estará sujeito à apreensão da bicicleta, encaminhada ao Pátio Municipal.

Em Itanhaém, a GCM não faz apreensão de bicicletas em locais proibidos. Em Mongaguá, o órgão garante que a apreensão só é realizada caso a bicicleta em questão estiver envolvida em algum delito, já que a cidade não conta com pátio.

Praia Grande disse que não há restrição quanto ao estacionamento de bicicletas em equipamentos públicos, portanto, não há irregularidade em prender bicicletas em postes de energia e afins, a única exceção está na base de placas de trânsito, para que não haja prejuízo à visibilidade da sinalização viária.

Guarujá explicou que está elaborando um projeto para implantação nas demais praias do Município. Em relação à fiscalização, a Secretaria de Defesa e Convivência Social (Sedecon) afirma que a Guarda Civil Municipal atua conforme a lei e que bicicletas presas em postes ou grades são irregulares, porém, a GCM tem apenas orientado os usuários.

Em Peruíbe não é permitida a colocação junto a postes comuns ou de placas indicativas. São os quiosques eventualmente que ajudam os ciclistas guardando as bikes.

Santos ressaltou que está finalizando licitação para ampliar o número de vagas em diversos pontos da cidade, incluindo a região da Orla. A conclusão dos serviços está prevista para início do próximo ano.

Já a Guarda Civil da cidade esclareceu que a grande maioria de bicicletas apreendidas foi na Orla de Praia e muitas dessas circulavam na faixa de areia. Quando há apreensão, a orientação é dirigir-se à CET para a realização dos procedimentos necessários para regularização.

Bertioga disse que a GCM não recolhe o veículo, pois não há legislação que autorize o ato.

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