04 de Maio de 2024 • 07:15
Tecnicamente, se a taxa de transmissão for superior a 1, cada infectado pode transmitir a doença para mais de uma pessoa / Ananda Migliano/Ofotográfico/Folhapress
A taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil é a maior desde maio, segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (24) pelo monitoramento do centro de controle de epidemias do Imperial College de Londres, no Reino Unido. De acordo com o balanço, a taxa passou de 1,10 no dia 16 de novembro para 1,30 nesta terça-feira.
O Brasil ficou perto desta taxa de transmissão na semana do dia 24 de maio, quando atingiu 1,31. Tecnicamente, se a taxa de transmissão for superior a 1, cada infectado pode transmitir a doença para mais de uma pessoa.
Para a epidemia ser considerada controlada, a taxa de transmissão precisa estar abaixo de 1. Segundo dados atuais, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130.
O menor índice de transmissão desde abril foi registrado há duas semanas, quando o número ficou em 0,68. Contudo, este índice reflete o atraso na atualização de casos e mortes por coronavírus pelo Ministério da Saúde.
Na sexta-feira (13), a Pasta reconheceu indícios de um ataque cibernético no sistema, mas nada foi concluído. Apesar do atraso, o estudo é baseado nesses dados, então também foi afetado.
A taxa de transmissão reflete uma média nacional, não abordando as particularidades de cada estado ou região.
Nesta segunda-feira (23), a média móvel diária de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil ficou em 496.
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