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Saúde

Dia de Combate ao Glaucoma alerta sobre a gravidade da doença silenciosa

Consultas periódicas podem eliminar riscos de perda de visão irreversível

Da Reportagem

Publicado em 23/05/2018 às 19:50

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Marcos Alonso Garcia explica que o glaucoma é uma doença incurável / Divulgação/E5+ Comunicação

Uma doença ocular que, se não tratada adequadamente, pode levar à cegueira. No Brasil, a estimativa é que cerca de 2 milhões de pessoas têm glaucoma e, por isso, no próximo sábado (dia 26), ocorre o Dia de Combate ao Glaucoma. A data anual reforça a importância da prevenção e do tratamento da patologia.
 
A fase inicial da doença é assintomática e compromete a visão periférica, com um estreitamento do campo visual progressivo, a danificação do nervo ótico até chegar à cegueira. Ela costuma aparecer a partir dos 40 anos, tendo como característica principal o aumento da pressão intraocular.
 
Existem fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença, como hipertensão arterial, miopia elevada, raça negra e hereditariedade (transmissão para pessoas da mesma família). Há, no momento, uma discussão sobre a possibilidade do “diabetes mellitus” ser ou não um fator de risco.
 
O oftalmologista e sócio-diretor da Unilaser Marcos Alonso Garcia explica que o glaucoma é uma doença incurável, mas que é possível conviver com ela, preservando a visão. “Se o paciente seguir corretamente a recomendação médica, com o uso diário de um colírio específico disponível, na maioria dos casos, o quadro se estabiliza”.

 Os colírios para os tratamentos são considerados de baixo custo, porém a rede pública disponibiliza muitos deles. Para o oftalmologista, a informação é primordial para evitar o agravamento de um possível quadro patológico. “A adesão ao tratamento ainda na fase inicial da doença é fundamental para a estabilização do glaucoma”, avalia o médico.
 
Sobre os sintomas, os especialistas afirmam que o portador costuma apresentar uma dificuldade na visão lateral, seguida de náuseas, dores de cabeça e visão turva e, em geral, vem acompanhado de pressão intraocular elevada. “Também existe a possibilidade de glaucoma de baixa pressão. Por isso, a consulta ao oftalmologista é primordial para a detecção exata de um possível diagnóstico da patologia”, acrescenta Garcia.

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