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Polícia

Boatos de sequestros de crianças se propagam na Baixada; polícia diz que não há nenhum caso

Segundo o delegado seccional de Santos, Manoel Gatto Neto, mensagens podem ser forma de dissimulação de vírus para computadores e celulares

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 11/12/2016 às 10:30

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A disseminação dos boatos se intensificou nas últimas semanas; delegado afirma que as pessoas não devem passar adiante as mensagens sem confirmar a veracidade / Diário do Litoral

Uma onda de mensagens com boatos de sequestros de crianças na Baixada Santista se intensificou na internet e tem causado preocupação à população. O delegado seccional de Santos, Manoel Gatto Neto, diz também ter recebido este tipo de conteúdo em seu celular e garante: “nós não temos registro de nenhum boletim de ocorrência a respeito”.  

De acordo com o seccional, a polícia trabalha com a hipótese de que espalhar este tipo de boato seja uma forma de dissimulação de vírus para os computadores e celulares. “Não se deve passar adiante a informação sem confirmar a veracidade.”

Em uma das mensagens de áudio, disseminada pelo WhatsApp, um homem que se diz do “setor de inteligência” afirma que o crime organizado determinou o sequestro de crianças para a retirada de órgãos. Ele cita dois casos em Praia Grande, um caso em Osasco, na Grande São Paulo, e outro na capital paulista. 

Também há boato de tentativas de sequestro em um shopping em Santos. Até retratos falados estão sendo espalhados.  

Delegado frisa que pessoas que espalharam os boatos estão sujeitas a pena de até seis meses de reclusão (Foto: DL)

Punição

As pessoas que criaram os boatos estão sujeitas a enquadramento na contravenção penal de praticar ato capaz de produzir pânico, cuja pena de reclusão varia de 15 dias e seis meses.  

“Vamos atrás para investigar e punir estas pessoas”, afirma o delegado Gatto Neto. 

Recomendação

Para Gatto Neto, pais não devem ter temor devido aos boatos, mas monitorar de perto as crianças é um hábito que deve ser regular. 

“As crianças têm que estar às vistas dos pais, dos responsáveis. Em um passeio no shopping, na praia, em qualquer ambiente público”, assinala. 

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