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Polícia

Acusado de tentativa de homicídio, dono do Juá se apresenta à Polícia Civil

Prisão temporária de Wassim Abdouni não foi cumprida devido à legislação eleitoral; ele negou o crime ao ser interrogado

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 30/09/2016 às 21:56

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Chefe do gabinete do vice-prefeito de São Vicente foi baleado na entrada de prédio, no Centro de São Vicente / Rodrigo Montaldi/DL

Acusado de ser o mentor da tentativa de homicídio de Humberto Santiago, chefe do gabinete do vice-prefeito de São Vicente, o empresário Wassim Abdouni, sócio-proprietário da casa noturna Juá, se apresentou na manhã desta sexta-feira (30) à Polícia Civil. Devido à legislação eleitoral, que veda prisões de eleitores cinco dias antes e 48 horas após o dia de votações – com exceção para flagrantes e condenações definitivas –, a prisão temporária de 30 dias contra o empresário não pôde ser cumprida.

Conforme apurou a polícia, desentendimentos sobre autorizações para o funcionamento do estabelecimento comercial entre Abdouni e o chefe de gabinete teriam sido o estopim para a encomenda do crime, segundo a investigação.

Abdouni negou qualquer tipo de envolvimento no crime ao delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos. Ele se apresentou acompanhado de seus advogados, Armando de Mattos Júnior e Gabriel Dondon Salum da Silva Sant´Anna.

O empresário, segundo informações apuradas pelo Diário, informou ao delegado que ficou em Goiás após a decretação da prisão aguardando os procedimentos da defesa e um eventual relaxamento da prisão.

A partir de terça-feira, policiais da DIG deverão voltar a realizar diligências com o objetivo de prender o empresário. O advogado Mattos Júnior declarou que na próxima semana vai pleitear a revogação do mandado de prisão perante o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Três presos

As investigações da DIG sobre o crime, ocorrido em 11 de agosto, na entrada do prédio onde reside Santiago, já resultaram em três prisões. Os capturados são Anderson Martinez de Lima, vigilante que trabalhava no Juá, o policial militar Marcelo Borg – apontados como executores do crime – e  o bombeiro civil Éverson da Silva, acusado de transmitir informações sobre a saída de Santiago da Prefeitura pouco antes da tentativa de homicídio.

O chefe de gabinete foi atingido na mão esquerda por um tiro de pistola de calibre .40 quando chegava de carro em seu apartamento, na Rua Jacob Emmerich.

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