X

Esportes

Voos perigosos como o que ocasionou a tragédia são comuns, diz Emerson Leão

A queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul-Americana na Colômbia deixou enorme lacuna no esporte

Agência Brasil

Publicado em 30/11/2016 às 11:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Leão disse que perdeu a conta das viagens perigosas que fez como jogador de futebol / Agência Brasil

Viagens perigosas em aviões fretados fazem parte da rotina dos jogadores de futebol, lamentou ontem (29) o ex-jogador e ex-técnico da Seleção Brasileira Emerson Leão. A queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul-Americana na Colômbia deixou enorme lacuna no esporte e no coração de quem conhecia as vítimas da tragédia, contou ele, ao lembrar dos amigos de longa data que perdeu no acidente, dentre eles, o ex-jogador e comentarista Mário Sérgio Paiva.

Leão disse que perdeu a conta das viagens perigosas que fez como jogador de futebol, e acrescentou que “os aviões fretados nunca são maravilhosos. São sempre pequenos para aterrissar em pistas reduzidas, em lugares perigosos. A gente reza para que tudo dê certo na saída e na chegada. Essa é uma realidade que foi demonstrada nessa catástrofe irreparável”, afirmou ele ao participar, pela manhã, do programa Bate Bola Nacional, da Rádio Nacional, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Ele, que já jogou no Japão e no Catar, hoje diz ter pânico de viajar, devido ao trauma de tantas viagens perigosas que fez enquanto jogador e técnico. “Uma das coisas que vem me afastando do futebol nesses últimos anos é exatamente ter que voar a toda hora”, ressaltou.

O jogador do Botafogo e ex-atleta do time da cidade de Chapecó, Camilo, também participou do programa. Ele disse que estava a caminho do treino quando soube da notícia de que amigos haviam morrido no acidente. “Fiquei desesperado. Cheguei no treino e falei que não tinha condições [de treinar] e fui embora. Depois, fiquei sabendo que o treino foi cancelado. Realmente, é uma situação muito difícil. Por mim, essa temporada [do campeonato brasileiro] acabaria agora e esperaria pela outra", completou.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Baixada Santista confirma sétima morte por dengue

A vítima é uma mulher de 49 anos, que morreu no último dia 3

Santos

Pacientes com câncer estão tendo cirurgias suspensas em Santos

Denúncia foi feita pela vereadora Audrey Kleys (Novo) durante a 22ª Sessão Ordinária da Câmara de Santos nesta terça-feira (23)

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter