Diagnóstico rápido é essencial para tratar doenças no fígado / Freepik
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Quando se fala em doenças do fígado, a maioria das pessoas pensa em dor abdominal ou na icterícia, que é a pele amarelada.
No entanto, os primeiros sinais podem surgir nas mãos. Alterações aparentemente simples, como vermelhidão persistente, coceira e pele mais frágil, podem estar ligadas ao funcionamento do fígado.
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Esses indícios são importantes para identificar a doença hepática gordurosa, condição cada vez mais comum, inclusive em pessoas que não consomem álcool.
O excesso de gordura nesse órgão pode comprometer a circulação, afetar o equilíbrio hormonal e prejudicar a absorção de nutrientes, deixando marcas visíveis na pele e nas unhas.
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A pele e os vasos sanguíneos estão diretamente ligados à função hepática, o que significa que problemas no fígado podem se manifestar de forma visível. O canal do Dr. Alain Dutra fez um vídeo explicando como se dá essa relação:
Alterações como angiomas em aranha, eritema palmar, coceira intensa e até deformações nos dedos são frequentes em pacientes com doenças avançadas, incluindo a esteato-hepatite.
Esses sinais costumam surgir antes de sintomas mais evidentes, tornando-se ferramentas úteis para o diagnóstico precoce. Conheça os sintomas mais comuns nas mãos:
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As palmas podem ficar avermelhadas devido a mudanças na circulação sanguínea e a desequilíbrios hormonais causados pelo estresse hepático.
A região mais afetada costuma ser a base do polegar e do dedo mínimo.
A coceira persistente nas mãos, ou até em todo o corpo, ocorre quando os sais biliares não são processados corretamente pelo fígado e acabam se acumulando no sangue.
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Isso irrita as terminações nervosas e gera a sensação de prurido contínuo.
O mau funcionamento do fígado compromete o armazenamento de vitaminas A, D, E e K, fundamentais para a pele e os vasos.
Assim, a pele se torna mais seca, sensível e propensa a hematomas mesmo em pequenos traumas.
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São pequenos vasos sanguíneos em forma de aranha, visíveis nas mãos, braços, tórax ou rosto.
Surgem por alterações hormonais e estão associados à disfunção hepática. Ao pressionar, o ponto vermelho central fica pálido e depois volta a se encher de sangue.
As pontas dos dedos podem aumentar, tornando-se arredondadas e curvando as unhas.
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Essa condição, conhecida como baqueteamento digital, está ligada a doenças hepáticas crônicas, além de problemas pulmonares e cardíacos.
A doença hepática gordurosa não alcoólica geralmente está associada à má alimentação, obesidade, resistência à insulina, hipertensão e colesterol elevado.
Com o tempo, a gordura se acumula no fígado, dificultando sua função de filtrar toxinas, regular hormônios e metabolizar nutrientes.
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Isso não afeta apenas processos internos, mas também causa alterações visíveis na pele e nos vasos. Vermelhidão nas palmas, vasos dilatados, ressecamento e coceira são manifestações externas de um órgão sobrecarregado.
Especialistas afirmam que mudanças simples no estilo de vida reduzem a gordura acumulada e restauram o funcionamento hepático. Entre as principais medidas estão:
Outra dica é tomar esses chás, que ajudam a limpar o fígado.
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