18 de Maio de 2024 • 18:59
Prefeitos eleitos e reeleitos começaram seus mandatos com muitos desafios na Baixada Santista. Muito se prometeu em campanha e há um longo caminho de quatro anos pela frente. Como diz a ‘sabedoria’ popular, no Brasil, o ano começa após o Carnaval. Ou seja, as promessas e as providências a serem tomadas começam a entrar em pauta.
Um setor deficiente em algumas cidades da Região é o de cultura. Principalmente no que diz respeito às obras que ele necessita. Em pelo menos quatro cidades, a construção ou a reforma de teatros rastejam pelos anos.
São Vicente
Em São Vicente, a construção de um teatro se arrasta por anos. O novo prefeito, Luis Cláudio Bili, ganhou um grande elefante branco para tomar conta. As obras começaram em 2009 e há um ano estão paralisadas. “A empresa responsável pela construção já foi notificada para que as mesmas sejam imediatamente retomadas”, informou a Prefeitura.
Quanto custou? R$ 5 milhões. A verba vem do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), órgão da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. “Inicialmente o valor do projeto era de mais de R$ 4 milhões. Em agosto de 2009, foi feito um ativo e passou para aproximadamente R$ 5 milhões”, informou a administração.
A Prefeitura de São Vicente informou ainda que o processo de licitação para a segunda etapa da obra está em fase de estudos. Ou seja, mais alguns meses ou anos de obras.
Santos
Em Santos, por exemplo, o Teatro Municipal Braz Cubas recebeu duras críticas do ator Herson Capri. Os problemas estruturais fizeram o ator global pedir para a plateia exigir que o prefeito melhorasse as condições dos camarins e da coxia. Deprimente, foi assim que ele definiu a situação. Mas a cidade ainda não apresenta a pior situação e tem o melhor teatro da Região, o Teatro Coliseu.
Entre as ações de melhoras para a pasta de Cultura, a Prefeitura de Santos afirmou que o Centro de Cultura Patrícia Galvão passa por um processo de limpeza de todos os seus espaços. “O próximo passo, ainda sem data de início definida, será o trabalho de paisagismo, executado em parceria com outros setores da administração municipal, no jardim ao seu redor. Sobre a reforma do complexo, uma comissão composta por técnicos e engenheiros está levantando as informações da unidade para avaliar as condições físicas e estruturais. O levantamento completo ainda está sendo desenvolvido”, afirmou a Secretaria de Cultura através da assessoria de imprensa.
Cubatão
Em Cubatão, a novela é longa. Há mais de 20 anos as obras do Teatro Municipal se arrastam. Ele chegou a funcionar mesmo inacabado por um tempo, mas logo teve as portas fechadas novamente. Milhões foram investidos. Na última campanha da atual prefeita Márcia Rosa, a população ficou sabendo que o elefante branco cubatense será transformado em um complexo de saúde, para formar o Quarteirão da Saúde, englobando uma nova policlínica ao conjunto formado por ambulatório de especialidades, hospital, Pronto-Socorro Infantil, farmácia e o Centro de Atenção Integral à Mulher (Caism).
“A decisão de adaptar o prédio para atendimento à saúde leva em conta o fato de ele estar ao lado do Hospital Municipal, do Pronto-Socorro Central e de outras unidades de assistência médica do Município, o que facilitará o atendimento à população. O projeto do Teatro Municipal foi concebido em uma outra época. Hoje não é mais viável mantê-lo vizinho a um complexo de Saúde com vários prédios”, informou o Executivo da Cidade. A Prefeitura informou ainda que “para suprir a necessidade cultural do Município, a Prefeitura construiu, no Novo Parque Anilinas, um moderno teatro dentro do Centro Multimídia”.
Guarujá
Inaugurado no fim da década de 70, o Teatro Procópio Ferreira no Guarujá, passa atualmente pelo primeiro processo de recuperação. A obra começou no segundo semestre de 2011. ”O local está sendo revitalizado para garantir maior conforto e segurança tanto ao público quanto aos artistas que se apresentam no local”, informou a Prefeitura.
A Administração de Guarujá afirmou ainda que a obra, orçada em aproximadamente R$ 4 milhões, vai manter a estrutura histórica do teatro, como as tradicionais escadarias, mas receberá elevadores para deficientes, modernização dos ambientes, novo sistema de climatização, iluminação e som digitais, além de novo conjunto de poltronas e novo espaço para galeria de arte.
Parte da verba vem do Governo do Estado, por meio do Dade, e a outra parte oriunda dos cofres municipais. A expectativa do Município é entregar ainda em 2013.
Cotidiano
O prêmio é de R$ 4.200.000,00
Cotidiano
O prêmio é de R$ 1.250.000,00