04 de Maio de 2024 • 10:57
Incorruptos traz trabalhos de oito artistas de cinco cidades do interior de São Paulo / Lucas Souza/Registros Sensoriais
Combinando diversos estilos e expressões artísticas, a exposição coletiva Incorruptos, que tem início quinta-feira (8), na Galeria de Arte Braz Cubas (Centro do Centro de Cultura Patrícia Galvão), chama atenção pelo nome. Alguns podem pensar que a mostra é uma crítica ao cenário político, mas ela explora o elemento que, de alguma forma, une a produção dos artistas que participam dela, o corpo.
O título da exposição é uma alusão a Corpos Incorruptos, nome dado às estruturas físicas de pessoas que não se decompõem após a morte, fenômeno que acabou sendo muito usado pela igreja ao longo da história para designar santidade a pessoas.
Incorruptos traz trabalhos de oito artistas de cinco cidades do interior de São Paulo. A campineira Ana Almeida apresenta as fotomontagens da série Cabeças de Vento, na qual personagens com cabeças de hélices de turbinas eólicas flutuam sobre paisagens.
Já o valinhense Genivaldo Amorim expõe dois trabalhos: uma grande pintura em forma de edredon do projeto Cocoon e três obras da série Línguas Peludas. Também vinda de Valinhos, a artista Helena Giestas traz obras recortadas em acetato transparente da série Quando Não Vejo Mais. De São Bernardo do Campo, Letícia Gonçalves mostra desenhos e gravuras advindos dos trabalhos Convívio e Identidade, que abordam questões como inconsciente, corpo, mente e identidade.
O jundiaiense Lucas Souza expõe fotografias da série Registros Sensoriais, com pessoas manipulando esculturas de pedra sabão. Também vinda de Campinas, Marilde Stropp apresenta a obra Setenta e Dois Agostos, um grande mosaico de fotografias em preto e branco.
De Vinhedo, Miro Bampa expõe a obra Contos Esquecidos, um conjunto de 80 páginas feitas em chumbo e fotografias antigas, com narrativas datilografadas no chumbo. Também de São Bernardo do Campo, Thatiana Cardoso apresenta fotos retiradas séries Apetite, Fricções e Transmutação, que mostram simples objetos banais de uso cotidiano fazendo associações com partes do corpo humano.
A mostra fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, até o próximo dia 23. O Centro de Cultura Patrícia Galvão fica na Av. Senador Pinheiro Machado, 48, 2º piso, Vila Mathias. A entrada é gratuita.
Cotidiano
Bárbara Myla lança o livro "Guarda-Roupa Cíclico - Você é cíclica e seu gosto também: uma bússola inédita da influência do ciclo menstrual e lunar no seu vestir"
Polícia
Crime aconteceu no dia 28 de abril