26 de Abril de 2024 • 22:22
A partir das 6h30 desta sexta-feira, lideranças das centrais sindicais iniciam, na Baixada Santista, o movimento por mudanças no cálculo das aposentadorias com a extinção do fator previdenciário. Na quarta-feira, as centrais sindicais organizaram uma manifestação, em Brasília, que contou com a participação de cerca de 32 mil pessoas.
O movimento que começa logo cedo pretende parar os serviços no porto de Santos e no pólo industrial de Cubatão por duas horas. Nos locais, as entidades sindicais vão distribuir informativos sobre as mudanças no cálculo do benefício, previstas no projeto do senador Paulo Paim (PT-RS). A aprovação do projeto do senador extingue o fator previdenciário para o cálculo da aposentadoria, cujo índice é abaixo do cálculo para aumento do salário mínimo.
Às 11 horas, o movimento estará concentrado no Túnel Rubens Ferreira Martins, em Santos, próximo à Rodoviária. Os manifestantes colocarão cones em parte da pista para fazer a panfletagem, o que deverá dificultar o trânsito no local.
Às 16 horas está previsto um ato público na Praça Mauá. Deputados da Região e senadores, incluindo o senador Paulo Paim são esperados para o evento. Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical da Baixada Santista, Renato de Almeida, se for aprovado, o projeto beneficiará 22 milhões de aposentados e pensionistas do país.
Renato explicou que a reivindicação dos aposentados é que o reajuste de seus salários seja igual ao reajuste do salário mínimo. “O reajuste do salário mínimo para o ano que vem é de cerca de 12% para o salário mínimo.
Mas quem ganha mais de um salário mínimo terá reajuste em torno de 6,22%. O projeto do Paim propõe que o reajuste seja o mesmo para todo mundo e que os benefícios pagos calculados pelo índice do fator previdenciário sejam corrigidos e a diferença seja paga num prazo de cinco anos”. De acordo com Renato, a Baixada Santista tem cerca de 270 mil aposentados e pensionistas, sendo que o benefício de 70% é de um salário mínimo.
Cotidiano
O acidente ocorreu por volta das 6h30, no cruzamento da Rua Comendador Martins com a Júlio de Mesquita
Cotidiano
Parte da lentidão é por conta do tempo encoberto com chuva em pontos isolados do Sistema Anchieta-Imigrantes