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Segundo o grupo, o sindicato não os chama para assembleias. “Nós não somos convocados, eles decidem a pauta e a aceitam o que a prefeitura disser sem nos consultar, sem a nossa participação”, diz a cozinheira, servidora de Praia Grande, Waldelice Santos.
O servidor Adriano Lopes da Silva, ressalta que as reivindicações feitas juntamente com o reajuste salarial deste ano, não foram atendidas pela prefeitura. “E mesmo assim o sindicato acatou sem nos questionar se aceitávamos isso ou não”, diz o servidor.
Entre as reivindicações que constavam na pauta de reivindicações que foram exigidas e não foram atendidas pela prefeitura estão a concessão do ticket refeição, subsídio de 50% do valor desembolsado com plano de saúde e a fixação da despesa com pessoal de 48% da receita corrente líquida, além do aumento para R$ 180 do Cartão Bônus Alimentação (CBA). “A cesta básica era R$ 140 e a prefeitura passou para R$ 150. E ninguém nos consultou pra ver se aceitávamos o aumento de só R$ 10, quando a reivindicação era de R$ 180”, diz Waldelice.
O reajuste concedido em maio pela prefeitura foi de 7% e de 12% para alguns cargos como agente administrativo e motorista. O executivo afirma que chegou ao valor considerando a inflação apurada nos últimos 12 meses da ordem de 6,30%.
O Diário do Litoral procurou o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande para comentar o assunto, no entanto, até o fechamento desta edição, nenhum responsável pela entidade foi localizado.
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