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A greve na Usiminas de Cubatão, deflagrada na segunda-feira, foi suspensa hoje (5) sem que os trabalhadores conseguissem o objetivo principal: uma PLR maior do que 1,25 salário proposto pela empresa.
O movimento era para prosseguir por tempo indeterminado, segundo decisão de assembleia realizada ontem cedo, no turno de entrada de serviço, mas foi suspensa hoje, também de manhã.
"Tivemos que suspender a greve porque a empresa usou todo tipo de repressão contra os trabalhadores e diretores do sindicato", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santos, Florêncio Resende de Sá, Sassá. Ele alegou que a Usiminas mais parecia uma praça de guerra, com a presença de inúmeros policiais.
Ele diz que diretores do sindicato receberam voz de prisão e que a Usiminas usou todo seu poder de pressão para evitar a continuidade da greve. "A empresa conseguiu até uma liminar e para isso usou uma série de inverdades, mas nós vamos continuar na luta pelos direitos dos trabalhadores", concluiu o sindicalista.
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