26 de Abril de 2024 • 22:40
O lançamento aconteceu na Câmara Municipal e contou com a presença de mais de 150 pessoas. / Divulgação/PMSV
Agir rápido e com tranquilidade pode fazer a diferença ao se adotar uma ação contra possíveis agentes agressores em escolas municipais. Esta foi uma das observações feitas na última quinta-feira (4), durante a oficialização do projeto "Consolidação de Ações de prevenção primária nas escolas", em São Vicente.
A ação especial é inédita na Baixada Santista e será um mecanismo a mais para a garantia de segurança dos 49 mil alunos, 2.400 professores e funcionários de outros setores das escolas da Rede Municipal de Ensino. O lançamento do projeto aconteceu na Câmara Municipal e contou com a presença de mais de 150 profissionais da área de educação, entre diretores e professores.
O projeto vai promover a padronização de defesa em todo corpo discente (alunos) e docente (funcionários), quando estiverem expostos a ataques ou a situações graves de violência física e emocional.
A proposta foi idealizada pela Polícia Militar, por meio do 39º Batalhão da Polícia Militar de São Vicente, em parceria com a Assessoria de Segurança Pública Municipal, juntamente com a Secretaria de Ensino e a Delegacia de Ensino de São Vicente. A partir deste trabalho conjunto, a proposta é desenvolver palestras, promover treinamentos, elaborar fôlderes digitais, entre outros recursos para que haja uma mudança de comportamento e mais segurança no ambiente escolar. A proposta, inclusive, foi conhecida durante o lançamento do projeto.
Coube ao capitão PM Michael, coordenador operacional do 39º Batalhão de Polícia Militar do Interior (39º BPM/I), em São Vicente, falar sobre medidas que podem ser adotadas em caso de invasões ou atos impróprios ao ambiente escolar. Na exposição, o capitão citou a merendeira da escola Raul Brasil, em Suzano, que, recentemente, foi invadida por dois ex-alunos. O ato resultou na morte de estudantes, funcionários e dos dois invasores.
Após a explanação sobre formas de assegurar a segurança, o major PM Dene Guimarães Martins, comandante do 39° BPM/I, respondeu a perguntas e explicou que os profissionais tornaram-se agentes multiplicadores.
Polícia
Um dos agentes envolvidos alegou que sua câmera corporal estava descarregada no momento dos tiros
Cotidiano
O acidente ocorreu por volta das 6h30, no cruzamento da Rua Comendador Martins com a Júlio de Mesquita