05 de Maio de 2024 • 23:10
Praia Grande
Raquel Chini, prefeita de Praia Grande, comenta a saúde no município e reforça que usa mais do que a receita mínima na pasta
Raquel Chini, prefeita de Praia Grande, no estúdio do Diário do Litoral / Nair Bueno/Diário do Litoral
Em entrevista no estúdio do Diário do Litoral na última quinta-feira (14), uma das pautas abordadas com a prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, foi a saúde no município. Como base dos questionamentos está a demora apontada por alguns munícipes para realizar exames e cirurgias, e a chefe do executivo detalha como o seu governo tem trabalhado atento às demandas e visando a melhoria nos atendimentos e procedimentos.
"Podíamos chamar para essa conversa, também, o governador do estado e o secretário estadual de saúde, pois estamos fazendo a parte deles. Nossa obrigação, por lei, é investir 15% da receita na saúde, mas estamos investindo quase 29%. São 30 unidades de saúde da família, construindo mais quatro, contratando agora mais 37 médicos além dos 14 que já entraram neste semestre", lembra Chini.
A prefeita disse que está sempre atenta às demandas da cidade, e que fez uma modificação estratégica visando a melhoria nos atendimentos para evitar os famosos "gargalos" (muitos atendimentos concentrados em um único lugar).
"Separamos o Pronto Socorro. Ou seja, tiramos o PS, que era dentro do hospital, até para entender qual era a reclamação das pessoas: se era do hospital, que é 100% SUS, ou se era do município. Fizemos um PS Central com quase 3 mil metros quadrados e a porta de entrada, agora, para emergências e urgências são esses locais. Mas muitas pessoas querem sair dali já com a solução, sendo que muitos casos precisam ser direcionados para as Unidades de Saúde da Família (USAFAs), por exemplo, para mais exames e aprofundamento do caso", explica.
Chini também criticou o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), que pertence ao governo do estado. Segundo ela há uma demanda disponível que não é disponibilizada aos municípios.
"O governo do estado também depende de verbas, mas o AME, por exemplo, tem capacidade de atender mais pessoas, mas não o faz, o que sobrecarrega o município. Mediante este cenário pleiteei junto a eles verbas no 1º semestre para, por exemplo, zerar a fila de espera para cirurgias de catarata. Fiz um credenciamento do IGESP e, com essa parceria, zeramos essa fila. Era obrigação do estado, mas como não fomos atendidos, eu não podia deixar nossa população esperando", lembra.
Chini finalizou a conversa sobre a saúde em Praia Grande adiantando que entregará mais uma USAFA em janeiro de 2024, há outra já em construção e uma de grande porte deve ter suas obras iniciadas em breve.
"Estamos sempre buscando soluções e ouvindo as demandas das pessoas. Minha prioridade sempre foi a saúde e estamos atentos, o tempo todo, para corrigir o que, possivelmente, falta ou precisa de melhoria".
A entrevista completa estará disponível no site e redes sociais do Diário nesta sexta (15), às 11h.
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