10 de Outubro de 2024 • 05:30
Vítima em questão foi baleada com um tiro de fuzil no tórax, dentro de casa / Divulgação/Governo do Estado
Serão levados à júri popular os dois policiais militares que foram acusados de matar um homem e forjar provas durante a Operação Estudo, no litoral de São Paulo. O sargento Eduardo de Freitas Araújo e o soldado Augusto Vinícius Santos de Oliveira, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), foram os primeiros réus da operação a receber uma sentença de pronúncia, quando a Justiça considera que há o mínimo de provas para levar o caso ao tribunal de júri.
A vítima em questão era Rogério Andrade de Jesus, que foi baleado com um tiro de fuzil no tórax, dentro de casa. O fato aconteceu no terceiro dia de operação, às 7h47 de 30 de julho, no Morro do Macaco, em Guarujá.
Uma das provas que foram aceitas para levar a dupla para julgamento, foram as câmeras corporais usadas pela equipe policial terem registrado indícios que os policiais teriam colocado um colete à prova de balas e uma arma no local onde o homem foi morto. Eles também não teriam acionado os equipamentos durante a ocorrência, que fazem as imagens serem captadas em um modo de gravação ininterrupto, mas com menos qualidade e sem som.
Com o bloqueio parcial das filmagens, teriam desrespeitado os protocolos da própria PM. As câmeras também não captaram nenhum indício de confronto, e a própria vítima não aparece nas imagens antes do disparo.
Além de Araújo e Oliveira, outros seis policiais se tornaram réus pela morte de outras três pessoas durante a Operação Escudo. A Justiça ainda irá escolher se arquiva as acusações ou se também levará os casos a tribunais de júri. Outras mortes ainda serão investigadas.
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