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Polícia

Polícia Civil fecha casa de prostituição no Campo Grande, em Santos

Acusada de explorar a prostituição no imóvel, na Rua Almirante Barroso, uma mulher de 36 anos foi presa

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 05/07/2017 às 16:57

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Uma denúncia levou policiais da DIG de Santos ao flagrante, que foi realizado na tarde de terça-feira / Divulgação/Polícia Civil

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos fecharam na tarde de terça-feira (4) uma casa de prostituição na Rua Almirante Barroso, 73, no Campo Grande. Acusada de explorar a prostituição no imóvel, uma mulher de 36 anos foi presa. 

A acusada foi solta nesta quarta-feira (5) após passar por uma audiência de custódia no Fórum de Santos. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o processo já foi distribuído e está sob segredo de Justiça. 

O flagrante foi o segundo do gênero em sete dias. No último dia 28, uma casa de prostituição na Avenida Coronel Joaquim Montenegro (Canal 6), 278, foi fechada pela DIG e a responsável também foi presa em flagrante. A ação foi motivada por uma reportagem do Diário do Litoral, que noticiou, no último dia 18, as atividades no local. Transtornos naquela região devido ao funcionamento da casa foram relatados por um munícipe entrevistado pelo jornal.

A ação policial no Campo Grande ocorreu após a DIG receber uma denúncia. Sob o comando do delegado titular, Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, e do investigador-chefe, Paulo Carvalhal, policiais realizaram a diligência por volta das 16 horas e surpreenderam no local a responsável e cinco garotas de programa. 

Os investigadores encontraram máquinas para pagamentos com cartões, folhetos indicativos de programas sexuais e cadernos com anotações de programas e valores. No andar superior foram constatados quartos adaptados para a realização dos programas. Uma perícia foi realizada no local pela Polícia Científica. 

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Programas sexuais eram realizados no andar superior da casa, segundo a polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

R$ 40,00

As garotas de programa afirmaram ao delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau, assistente da DIG, que a dona do local sempre cobrava R$ 40,00 delas por programa, independentemente do valor de cada programa. 

Rivau autuou a mulher pelos crimes de manter casa de prostituição e rufianismo (exploração da atividade). Após o registro, a acusada ficou entre a noite de terça e a manhã desta quarta no 2º Distrito Policial (Cidade Náutica). 

 

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