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POLÍCIA

Polícia Civil descobre imóvel utilizado como casa de prostituição na Praia Grande

Menina de 16 anos, do Amazonas, ajudou a equipe policial a desmantelar o esquema; investigações seguem para identificar crime de exploração sexual de menores

Da Reportagem

Publicado em 06/10/2022 às 18:30

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Caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande / Divulgação

Através de informações da Polícia Civil do Amazonas, a equipe da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande (DDM) descobriram uma casa de prostituição funcionando no município. A denúncia informava que uma adolescente (16 anos) veio, em 27 de janeiro de 2022, até a cidade de Praia Grande a convite de uma mulher (21 anos) para passar as férias escolares e acabou entrando no esquema de prostituição.

Segundo a adolescente relatou aos policiais da região norte do país, ao chegar ao imóvel, ela foi informada que ali funcionava de forma clandestina uma casa de prostituição. Contando ainda que quis retornar a sua cidade de origem, mas foi impedida pelo casal de proprietários de ir embora, alegando que deveria ser paga uma dívida no valor de R$ 1.390,00, sob o pretexto de despesas gastas com a adolescente no período que ficou na residência.

No dia 07 de fevereiro, a menor conseguiu fugir da casa e retornou a Manaus, comunicando a Polícia Civil da região dos fatos ocorridos no litoral sul paulista.

As Policiais Civis fizeram a troca de informações e oitiva das testemunhas, sendo enviadas, na tarde desta quinta-feira (06), equipes da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande para apurar os fatos alegados.

As equipes deslocaram-se até o imóvel, situado no Bairro Guilhermina, e localizaram o casal apontado como suspeitos de manter a casa de prostituição. Os investigadores ingressaram na residência e apreenderam: 105 preservativos masculinos, máquinas de cartão de crédito, cigarros clandestinos, livro contábil e vários folhetos contendo “as regras da casa”, impondo sanções as mulheres que descumprissem as ordens do casal no atendimento de clientes.

No local, os suspeitos alegaram tratar-se de uma casa de massagem, mas não foi visualizado pelos policiais civis macas ou qualquer outro objeto normalmente utilizado na execução desse serviço. 

O casal (homem 32 e mulher 21 anos), e mais um suspeito (19 anos) que estava na residência, foram indiciados por manter casa de prostituição. Ações de investigação permanecem em desenvolvimento para apurar, além do delito de manter casa de prostituição, o crime de exploração sexual de crianças e adolescente.

Qualquer informação que auxilie na elucidação desses crimes podem ser concedidas de forma anônima via telefone 181 (Disque Denúncia).

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