X

Polícia

Mulher mata amiga grávida, corta sua barriga e arranca criança do ventre

O bebê teve ferimentos profundos causados pelo estilete e segue internado no Hospital Infantil de Florianópólis

Da Reportagem

Publicado em 29/08/2020 às 09:04

Atualizado em 29/08/2020 às 10:01

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, recebeu várias tijoladas na cabeça. / Arquivo Pessoal

Uma mulher matou a amiga, que estava grávida, cortou sua barriga e arrancou a criança do ventre da mãe em Canelinha, na grande Florianópolis. Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, recebeu várias tijoladas na cabeça e perdeu os sentidos. Após tirar a criança do seu ventre usando um estilete, a amiga de Flávia a deixou sangrando até morrer. Ela foi presa e confessou o crime.

Segundo a polícia a autora do crime estava grávida e perdeu a criança em dezembro. Ela e Flávia eram amigas de longa data e engravidaram no mesmo período. A criminosa não contou para os familiares que havia perdido o bebê e seguiu fingindo que ainda era gestante. Ela, então, premeditou o crime para roubar a criança do ventre da amiga.

Ainda segundo a polícia ela teria inventado um chá de bebê para atrair Flávia até o local do crime. Um pouco antes de chegar ao falso destino ela parou o carro em uma fábrica de cerâmicas abandonada e falou para a amiga que iriam aguardar ali, pois os convidados ainda não tinham chegado. Distraída, Flávia deu as costas para a mulher e recebeu várias tijoladas na cabeça, perdendo os sentidos.

A amiga, então, usou um estilete para tirar a criança do ventre de Flávia e a deixou sangrando e desacordada, fugindo na sequencia. Ela acabou machucando a criança com o instrumento, mas só procurou o Hospital Infantil de Florianópolis no dia seguinte. No local ela alegou que entrou em trabalho de parto na rua e, por isso, o bebê estava machucado. Os médicos desconfiaram da versão e acionaram a polícia, já que naquele dia a informaçãso de que uma grávida havia desaparecido já corria pela cidade. 

Quem encontrou o corpo de Flávia na fábrica de cerâmicas abandonada foi a sua mãe. Porém, não se sabe se ela já estava morta quando teve seu ventre cortado ou não. 

A amiga foi presa e confessou o crime, mas a polícia está desconfiada que ela não agiu sozinha, e se pergunta como ela manteve uma falsa gravidez por meses sem que seu marido e familiares soubessem, já que vizinhos comentavam que todos sabiam que ela havia perdido o bebê.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

DRAMA NO SUL

Lula visita Porto Alegre e garante verba para estradas; mortes chegam a 75

Rio Grande do Sul vive drama por causas das chuvas severas que atingem o território gaúcho, que já deixaram 75 mortos oficialmente.

EM SANTOS

Cobertura da quadra de escola da Ponta da Praia será entregue até julho

Escola de Santos atende 460 alunos matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, e ainda conta com 50 vagas para a EJA

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter