Menino Gabriel continua desaparecido em Registro; família pede ajuda

Gabriel Lopes Coutinho, de oito anos, está desaparecido desde a tarde do último domingo (11) enquanto empinava pipa e brincava com amigos no bairro Vila Ouro, em Registro. Equipes das polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros realizam buscas pela região na tentativa de encontrar a criança.

A Reportagem conversou nesta manhã com Diogo Lopes, 18, irmão de Gabriel. Segundo ele, a angústia da família só aumenta conforme as horas vão se passando. "Infelizmente ainda não temos nenhuma notícia. A polícia disse que já fez buscas inclusive nos poços aqui do bairro, mas nada foi encontrado. Nem sei o que pensar", relata.

Perguntado sobre os hábitos do irmão, Lopes disse que ele não costumava ir com estranhos. Mas não descarta a hipótese de alguém ter ganhado a sua confiança e, talvez, o levado dali. "Ele não é de dar atenção à estranhos mas, não sei, talvez alguém possa ter oferecido algo pra ele e, com isso, ganhado a sua confiança. Mas são apenas hipóteses", comenta.

A Reportagem conversou também com outro parente de Gabriel, que pediu para não ter o seu nome revelado na reportagem.

Segundo este parente o menino, nem quando morava em área de sítio, tinha o hábito de andar sozinho ou ir muito longe. "Ele tinha medo de entrar no mato ou ficar distante de casa. Por isso acho quase impossível que ele tenha saído por aí sozinho, sabe?! A vida hoje em dia não vale mais nada e tenho muito medo de que alguém possa ter feito alguma maldade com ele", finaliza.

Durante a semana um chinelo de Gabriel foi encontrado na linha do trem, que fica próxima a residência da família. Vizinhos dizem ter visto um carro preto rondando o bairro dias antes do desaparecimento. Já outras pessoas falam em um homem nunca visto antes no local, parado em frente à uma igreja, observando as crianças brincarem.

Porém, são muitas informações que, num primeiro momento, parecem desencontradas.

Qualquer informação que possa ajudar no caso deve ser informada à Polícia Militar, pelo 190, ou através do Disque-Denúncia (181).