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O goleiro Bruno Fernandes foi condenado, pelo Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), nesta sexta-feira (8), a 22 anos e três meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho, morta em 10 de junho de 2010.
Bruno permanece recluso na penitenciária federal de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, local onde está detido desde julho de 2010.
Ex-mulher e mãe das duas filhas do goleiro, a professora Dayanne Souza, de 25 anos, foi absolvida da acusação do sequestro de Bruninho Samudio.
A absolvição de Dayane aconteceu após uma solicitação do promotor, pois Dayane pediu para ser reinterrogada na abertura da última sessão. A ex-mulher do goleiro afirmou que foi coagida pelo ex-policial José Laureano Assis, o Zezé, que passou a ser investigado recentemente por suspeitas de que ele participou da morte de Eliza.
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Eliza Samúdio desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Nesta quinta-feira (7) pela manhã, o goleiro afirmou que "sabia" da morte da modelo por conta das brigas que ela tinha com Macarrão. Pela primeira vez, o atleta abandonou a postura altiva, esteve a maior parte do tempo cabisbaixo e chorou.
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