27 de Abril de 2024 • 15:32
Ao chegar à agência, no Centro, o próprio funcionário retirou o artefato do corpo / Reprodução/Google Maps
Criminosos sequestraram na manhã desta quarta-feira (5) a mulher e a filha de 11 meses de um gerente de banco, em Mongaguá, e exigiram que o homem pegasse dinheiro do cofre da agência para pagar o resgate. Um explosivo foi colocado junto ao corpo dele. No banco, ele retirou o artefato e a polícia foi acionada. Diante da ação policial, os bandidos decidiram libertar as vítimas e abandonar um Corsa Sedan usado no crime.
Ninguém se feriu e até a tarde desta quarta-feira (5) os ladrões ainda não tinham sido presos. Três assaltantes participaram do arrebatamento, segundo a polícia, e existe a suspeita de que outros homens participaram do crime para monitorar a ida do gerente à agência do Banco do Brasil, que é situada na Avenida São Paulo, 1.359, no Centro.
Devido ao artefato, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar foi acionado para analisar o objeto e o levou para a capital paulista, onde a 4ª Companhia de Choque irá fazer um relatório.
Abordagem
O gerente, de 37 anos, iria sair de casa, em Mongaguá, com destino ao trabalho quando foi rendido pelos bandidos. O trio colocou a mulher dele, de 29, e o bebê no Corsa Sedan, sob graves ameaças, exigiu que o funcionário fosse à agência com duas mochilas para recolher o dinheiro do cofre.
Durante o sequestro em andamento, as polícias Militar e Civil foram acionadas para a agência bancária. Os ladrões então libertaram as vítimas no Parque Vergara, em Itanhaém, e fugiram. O Corsa abandonado pelo trio consta como roubado, com registro no 55º Distrito Policial da capital paulista, no Parque Rafael, zona leste.
Investigação
Policiais civis coletaram imagens de monitoramento para análise. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém e a apuração conta com apoio da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) de Santos.
Banco
Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que "presta todo o apoio necessário ao funcionário e sua família, por meio do programa interno de atendimento às vítimas de assaltos e sequestros".
"A política interna do Banco prioriza a adoção de procedimentos específicos para segurança de seus funcionários, com o objetivo de evitar situações de risco dessa natureza”, afirmou a instituição.
O banco também diz que colabora com o processo de investigação.
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