25 de Abril de 2024 • 23:37
Você provavelmente já ouviu falar sobre a técnica de microagulhamento que, com o auxílio de agulhas muito finas, estimula o colágeno da pele e atenua sinais de envelhecimento.
Queridinho de celebridades como Gisele Bündchen, Luciana Gimenez, Kelly Key, Vanessa Giácomo, entre outras, a técnica consiste no rolamento de um equipamento cilíndrico cravejado de microagulhas, que irão estimular a produção de colágeno.
A biomédica Dra. Lilian Alves Queijo, de Santos, explica melhor o procedimento: “O dermarroler ou roller, como é popularmente conhecido o equipamento, possui várias formas de apresentação, tamanho e quantidade de agulhas variáveis que irão ser estipuladas na avaliação prévia de acordo com a disfunção estética apresentada e o objetivo final do protocolo”, disse.
Os resultados são excelentes para cicatrizes de acne, flacidez, manchas, rejuvenescimento, estrias, celulite e até para procedimentos capilares.
Essa diversidade de aplicações é possível por causa das microperfurações que, além de gerar respostas fisiológicas como a produção de colágeno e a vasodilatação local, também serve como porta de entrada para a permeação de ativos específicos para aquele paciente, técnica nomeada como "drug delivery" potencializando os resultados. “Primeiro é feita uma higienização e assepsia da pele. “Depois, escolhemos a agulha a ser utilizada de acordo com o tratamento proposto. O roller é passado na pele nas quatro direções (vertical, horizontal, diagonal direita e esquerda), cinco vezes cada. Durante o microagulhamento, utilizamos um cosmético apropriado para o tipo de pele e tratamento”, falou Dra. Lilian.
A biomédica explica que o procedimento deve ser realizado por profissionais capacitados e habilitados "Hoje as pessoas possuem fácil acesso aos produtos e existem até tutoriais na internet do como realizar o procedimento em casa, porém tal ato gera muitos riscos como uma fibrose ou até mesmo uma infecção devido a má aplicação da técnica", alerta.
O procedimento tem efeitos semelhantes ao laser de Co2 fracionado, porém apresenta duas vantagens em relação à técnica pioneira no mercado: a recuperação tranquila sem necessidade de se abster das atividades rotineiras, e também o custo benefício, que é bem mais acessível.
“Os resultados já são observados na primeira aplicação e o número de sessões varia de acordo com a necessidade de cada paciente”, explica a biomédica. Para mais informações, o e-mail da biomédica Lilian Alves Queijo é [email protected].
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