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O mês de dezembro de 1958 foi o estopim para a criação de um movimento teatral na Baixada Santista. O nome de sua propulsora: Patrícia Galvão. Musa do ‘Modernismo’ nos anos 20 e militante comunista nos anos 30, a Pagu passou a década seguinte se dedicando ao jornalismo e crítica de artes.
O ofício muito se devia às suas vivências ao redor do mundo com diferentes intelectuais e artistas, como o “pai da psicanálise” Freud e os surrealistas André Breton e René Crevel.
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Ao lado de seu segundo esposo, Geraldo Ferraz, Pagu partilhava páginas e páginas no Brasil sobre as principais influências ideológicas da Europa.
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Em 56, o casal foi convidado a trabalhar num jornal de Santos. Efervescentes, mobilizavam saraus e ciclos de estudos de Fernando Pessoa a Ionesco. Cultivando a arte na Cidade, Pagu logo acertou parceiros para capitanear o 1º Festival Regional de Teatro Amador em 1958.
Assim, desejava incitar a circulação dos artistas locais para a própria comunidade. Aplausos que atravessam gerações até hoje com o FESTA 57.