Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar questiona efetivo dos bombeiros

Incêndio na Alemoa foi uma demonstração, diz presidente da Regional Santos, Sérgio Santana

3 ABR 2015 • POR • 11h06

O incêndio de ontem na Alemoa foi mais uma demonstração de que o Corpo de Bombeiros não tem o efetivo necessário para atender a Cidade em caso de grandes proporções. A avaliação é do presidente da Regional Santos da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, Sérgio Santana.

Ele já tinha feito esse alerta no ano passado. Em matéria publicada no Diário do Litoral no dia 13 de agosto, Santana, que também é vereador em Santos pelo PTB,  mostrava sua preocupação com um possível atendimento a um grande incêndio em Santos, como o registrado ontem e que contou com o apoio de bombeiros de outras regiões, como da Capital.

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Sérgio Santana mantém sua preocupação pelo fato de a corporação contar com 70 homens em Santos “divididos em turnos de 24 por 48 horas”. Ainda segundo o representante da associação, de 12 a 15 homens ficam no setor operacional, diminuindo ainda mais o poder de atuação.

Também deve ser observado, conforme Santana, a concessão de licenças médicas, licenças-prêmio e folgas e feriados.

Químicos

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas da Baixada Santista (Sindquim), Herbert Passos Filho, o incêndio de ontem deixou claro que “a Baixada não conta com um plano de emergência para evacuação”.

Segundo ele, que ressaltou o fato de os terminais da Alemoa estarem em área de abrangência do Sindicato dos Petroleiros, “até os bombeiros sofrem com a falta de informação sobre o que está armazenado nos tanques”.