Professores de São Paulo decidem manter greve

Eles estão parados desde o dia 13 de março. O sindicato dos professores estimou a presença de 50 mil pessoas

27 MAR 2015 • POR • 18h33

Em assembleia na tarde de hoje (27), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo, professores da rede paulista de ensino decidiram permanecer em greve. Eles estão parados desde o dia 13 de março.

O sindicato dos professores estimou a presença de 50 mil pessoas. Na última assembleia, a Polícia Militar calculou a participação de 5 mil professores, enquanto o sindicato falou em 40 mil. Hoje, a PM ainda não tem estimativa do número de manifestantes.

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Neste momento, os professores fazem uma caminhada até a Praça da República, acompanhados por policiais militares.

A assembleia ocorreu de forma pacífica. O único incidente foi uma professora de Guarulhos que desmaiou e foi socorrida por médicos que estavam no local. O estado de saúde dela não foi informado.

Segundo Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do sindicato, cerca de 140 mil professores estão em greve em todo o estado. Ela disse que foi aberto um canal de negociação com o governo e que a reunião será na segunda-feira.

Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Estamos pedindo que as salas superlotadas sejam desdobradas e que seja feita uma nova forma de contratação para os professores da categoria O”, acrescentou a sindicalista.