Venda de títulos públicos a pessoas físicas bate recorde para meses de fevereiro

O valor investido no Programa Tesouro Direto é 15,8% menor que em janeiro, mas é recorde para meses de fevereiro

20 MAR 2015 • POR • 19h19

A venda de títulos públicos a pessoas físicas somou R$ 544,4 milhões no mês passado, divulgou hoje (20) o Tesouro Nacional. O valor investido no Programa Tesouro Direto é 15,8% menor que em janeiro, mas é recorde para meses de fevereiro.

No mês passado, os títulos mais vendidos foram os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Esses papéis concentraram 54,5% das vendas em fevereiro.

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Em segundo lugar, vieram os papéis vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), que responderam por 24,7% das vendas. Em terceiro, ficaram os títulos prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 20,8% das vendas.

O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 471.705, o que representa aumento de 21,5% nos últimos 12 meses. Somente em fevereiro, 8.361 participantes aderiram ao Tesouro Direto. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 68,3% do volume aplicado no mês.

Com o resultado de fevereiro, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto subiu 3,66% em relação a janeiro, para R$ 15,38 bilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro resgatou R$ 178 milhões. A variação do estoque representa a diferença entre as vendas e os resgates, mais o reconhecimento dos juros que incidem sobre os títulos.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente.