Santos refuta salários astronómicos e não descarta técnico empregado

Sem citar nomes, Modesto Roma Jr comentou, durante coletiva na Vila Belmiro, apenas sobre o perfil que o clube buscará

5 MAR 2015 • POR • 19h00

Com a saída repentina de Enderson Moreira do comando técnico do Santos, a diretoria já corre atrás de um novo nome para suprir a vaga aberta. Sem citar nomes, Modesto Roma Jr comentou apenas sobre o perfil que o clube buscará.

"Não adianta treinador que não tenha alma do torcedor santista. Temos que procurar, não é fácil. Queremos um treinador que se engaje no Santos Futebol Clube", disse o presidente.

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Porém, a principal condição para fechar acordo com o próximo técnico é que este não exija salários hoje vistos como insustentáveis pelo clube.

"Futebol está mudando. Não dá para ninguém pagar mais do que arrecada. Treinadores precisam saber que o Santos e outros não vão mais pagar salários que não caibam no orçamento", avisou.

Com isso, nomes como Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga e Mano Menezes já podem ser colocados como carta fora do baralho.

"Olha, se grandes treinadores forem sinônimos de salários de R$ 500, R$ 600, R$ 700 mil, podem se afastar, não temos condição de pagar. Se for isso, o Santos não tem perfil de clube para pagar salários tão altos", explicou Modesto Mora Jr, sem qualquer receio.

Indagado sobre a possibilidade de negociar com treinadores empregados, o mandatário santista despistou e avisou que ninguém está descartado.

"O Santos vai atrás do que for melhor. Respeitando a ética e os compromissos. Não descarto nenhum técnico. O Santos começa agora. Ainda não tivemos tempo de ver isso", encerrou.

Até que se encontre um novo comandante, Marcelo Fernandes comanda o grupo ao lado de Serginho Chulapa.