Após "arma na cabeça" por China, Jadson vê empresários decepcionados

O clube chinês estava disposto a pagar o valor da multa rescisória para tirar o meia do Corinthians, algo que interessava particularmente aos seus empresários

26 FEV 2015 • POR • 19h39

Jadson recebeu há pouco mais de uma semana a notícia sobre o interesse do Jiangsu Sainty. O clube chinês estava disposto a pagar o valor da multa rescisória para tirar o meia do Corinthians, algo que interessava particularmente aos seus empresários. Eles ganhariam cerca de R$ 8 milhões com a transferência, recusada pelo atleta.

“Não teve muita pressão, não. Só estavam com minha família, com a arma na cabeça, falando: ‘Vai ou não vai?’”, sorriu o meia. “Estou brincando. Estou há praticamente dez anos com meus empresários, são pessoas extraordinárias. Apenas fazem o trabalho deles, de conseguir contratos e negócios para mim.”

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O atleta de 31 anos é agenciado por Bruno Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho – também responsáveis pela carreira de Guerrero. Eles são donos de 50% dos direitos econômicos do jogador e eram aqueles que mais ganhariam com o pagamento de 5 milhões de euros (R$ 16,1 milhões) por parte dos chineses.

“Não teve nenhuma pressão. Eles trouxeram a proposta para eu decidir. Falei que não queria. Eles ficaram um pouco decepcionados, mas falei: ‘Faz parte da vida’. Quero ficar, ir atrás dos meus objetivos. Futebol é isso. Eles fazem o trabalho deles, eu faço o meu”, afirmou Jadson.

Dono de 20% dos próprios direitos, o meio-campista disse ter conversado bastante com a mulher antes de tomar a sua decisão, bastante influenciada pelo técnico Tite. A diretoria do Corinthians, dono de 30%, não fez grande esforço para evitar a transferência por causa de suas dificuldades financeiras.

O diretor de futebol alvinegro, Sergio Janikian, admitiu que o clube não fez nenhuma contraproposta para segurar o atleta. No entanto, posou ao lado de Jadson na entrevista concedida na quinta-feira e tentou se mostrar influente na disputa com os empresários. “Eles com a metralhadora do lado de lá. Eu de garrucha do lado de cá.”