Torcidas organizadas recebem R$ 3 mi para desfilar no carnaval de São Paulo

A verba é destinada pelo governo municipal a todas as escolas de samba e aos blocos que desfilam na cidade

13 FEV 2015 • POR • 11h52

As principais torcidas organizadas de São Paulo receberam mais de R$ 3 milhões da Prefeitura para gastar no carnaval. A verba é destinada pelo governo municipal a todas as escolas de samba e aos blocos que desfilam na cidade.

Lideram a lista de arrecadação Mancha Verde (ligada ao Palmeiras), Gaviões da Fiel (Corinthians) e Dragões da Real (São Paulo). As três escolas estão no Grupo Especial e receberam cada uma R$ 746.734,28. O valor é superior ao do ano passado. Em 2014 as 14 agremiações do Grupo Especial ficaram com R$ 712.055,27 cada.

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A Mancha Verde foi a escola que teve o maior crescimento de arrecadação no período. No ano passado estava no Grupo de Acesso e recebeu da prefeitura R$ 404.466,00. A torcida Tricolor Independente, do São Paulo, desfilará no Grupo de Acesso e embolsou R$ 422.067,18. Já as duas organizadas do Grupo 1 (Camisa 12, do Corinthians, e Torcida Jovem, do Santos) ficaram cada uma com R$ 178.200,29. A TUP, organizada ligada ao Palmeiras, está no Grupo 3 e ficou com R$ 59.342,20.

A Polícia Militar promete reforçar a segurança no Anhembi e na região do sambódromo durante os quatro dias do carnaval. Deverão ser destacados mais de 300 homens para trabalhar no local.

SEGURANÇA - Nesta sexta-feira a Mancha Verde abre os desfiles do Grupo Especial às 23h15. Na madrugada de sábado, às 2h45, a Dragões da Real entrará na avenida. Há risco de encontro dos integrantes das organizadas nas dependências do sambódromo, no entorno, na saída das quadras e também no espaço em que são guardadas as alegorias das escolas no Anhembi. A orientação da Polícia Militar é que, logo após o desfile, os torcedores deixem imediatamente o sambódromo.

Na madrugada de terça-feira também há temor de confronto entre integrantes das organizadas. A Torcida Jovem desfilará à 1 hora e, na sequência, a Camisa 12 vai à avenida às 2h40.

Em caso de brigas entre os seus integrantes, mesmo fora do sambódromo, as escolas correm risco de serem eliminadas do carnaval pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo e pela União das Escolas de Samba Paulistanas.