Marcus De Rosis fecha com mais 12 e lança chapa

Peemedebista vinha costurando apoios há 18 meses. Grupo assinou documento e declarou que posição não mudará até o próximo dia 15

26 NOV 2014 • POR • 13h29

Nove vereadores da base de apoio do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), dois prestes a aderir ao bloco governista (os socialistas Benedito Furtado e Igor Martins) e os dois da oposição (os petistas Evaldo Stanislau e Adilson Júnior). Desta forma foi composta e apresentada ontem a chapa encabeçada por Marcus De Rosis (PMDB) para concorrer à sucessão de Sadao Nakai (PSDB) na presidência da Câmara, no dia 15 de dezembro.

Além de Marcus De Rosis, vice-líder do Governo Municipal no Legislativo, os demais governistas são os peemedebistas Manoel Constantino e Roberto Oliveira Teixeira, os democratas Douglas Gonçalves e Kenny Mendes, Sérgio Santana (PTB), Hugo Duppre (PSDB), José Teixeira Filho, o Zequinha Teixeira (PRP), e Marcelo Del Bosco (PPS).

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A tônica dos discursos dos que aderiram à chapa foi a de mostrar que a formação do Grupo dos 13 não significa uma rebelião frente ao Governo Municipal – isso porque o líder do prefeito, o vereador José Lascane (PSDB), também se anunciou como candidato a presidente.

Outra ênfase do encontro foram as falas de que, no grupo, não haverá mudança de posição. Em um passado não recente do Legislativo, as traições – com vereador assinando a adesão em até duas chapas – eram praxe. “Palavra dada é flecha lançada. Não tem volta”, afirmou Sérgio Santana.

Enquanto Adilson Júnior assinalava que todos os vereadores foram procurados para aderirem ao grupo, Benedito Furtado comentava que acredita que os favoráveis a José Lascane poderão se juntar ao hoje Grupo dos 13.

De Rosis foi diplomático ao discursar. Não criticou o atual presidente da Casa, mas ressaltou a necessidade de impor à Câmara “um novo modelo de gestão”. Quanto à relação com o Executivo, o peemedebista bateu na tecla que ela será de “respeito”. E repetiu a sua já clássica frase: “Ser aliado não significa ser alienado”, para depois concluir que “os projetos do prefeito de interesse à sociedade serão aprovados”.

Recorde é dele

O peemedebista já é o recordista por ter presidido o Legislativo santista por três vezes, nos biênios 1995/1996, 2007/2008 e 2009/2010.