Justiça não autoriza retorno de Jacó Neto

Vereador do PP responde a um processo de quebra de decoro parlamentar. O parlamentar afirmou que não teve acesso à ata da sessão que cassou seu cargo

3 JUN 2014 • POR • 10h11

A Justiça de Mongaguá indeferiu o pedido do vereador cassado Jacob Koukdjian Neto, o Jacob Neto (PP), para que ele pudesse retomar o mandato. O parlamentar foi cassado na sessão extraordinária realizada no dia 9 de maio.

Jacó Neto responde a um processo de quebra do decoro parlamentar devido a um vídeo onde ele estaria tratando da gravação de uma reunião com um assessor de outro vereador.

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Jacob Neto afirmou que entrará hoje com mandado de segurança na Justiça. Ele critica o fato de não ter tido, ainda, acesso à ata da sessão que o cassou.

O parlamentar cassado questiona ainda a votação que o tirou da Câmara. “O vereador, cujo assessor foi o autor da  denúncia, votou. Isso está errado”. Ele se refere a Carlos Jacó Rocha, o Carlos Cafema (PTB), cujo assessor aparece em um vídeo com Jacob Neto tratando da gravação de uma reunião que ocorreria entre alguns vereadores.

Votaram a favor da cassação o presidente da Câmara, Antônio Eduardo da Silva, o Baianinho (PTB), Cafema (PTB), Carlos Silva Santos Neto (PDT), José Pedro Faccina (PPS), Rodrigo Cardoso Biagioni, o Rodrigo da Casa Branca (PSDB), Cláudio Arena (PRP), Fernando Alves de Lira (PSDB), Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (PSB), e Guilherme D’Ávila Prócida (PSDB). Se manifestaram contra a cassação Renato Donato (PSB), Balduíno Rodrigues Diniz, o Badú (PSD), e Rafael Redó (DEM).

Apesar de estar há quase um mês fora do Legislativo, os dados de Jacob Neto ainda estão disponíveis no site da Câmara (www.camaramongagua.sp.gov.br). Silvio Viana Vieira, o Silvio Itaóca (PTB), assumiu sua vaga no dia 12.