Como comprar um imóvel sem acumular dívidas II

Veja as dicas de economistas que entendem do assunto

2 JUN 2014 • POR • 11h57

4. Escolha o melhor Financiamento:
Para quem opta por financiar o imóvel, a parte mais "chata" do processo vem agora: escolher a instituição financeira que oferece mais vantagens e definir o plano de pagamento. "Aqui é preciso pesquisar as melhores oportunidades, as taxas de juros e os prazos", reforça a economista Mônica De Bolle.

5. Considere os 'Extras':
Valor da escritura e possível reforma são apenas duas das despesas "extras" que acompanham a compra do imóvel. Pelo menos, existe uma boa no- tícia: para o comprador de primeira viagem que faz o financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os cartórios são obrigados por lei a oferecer um desconto de 50% na escritura, uma norma que pouca gente conhece.

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Em todo caso, despesas extras devem ser sempre consideradas no orçamento. Por isso, gastar toda a renda mensal e ainda fazer mais dívidas está fora de cogitação. Realizar esse sonho pode não ser fácil, mas vale à pena. "No fim das contas, é um ativo econômico que você tem nas mãos", conclui a professora Mônica De Bolle.

Vale lembrar novamente que 20% de entrada são o percentual mínimo que a maioria dos bancos aceita para financiar o imóvel, no entanto, caso tenha disponibilidade de oferecer uma entrada maior, o ideal seria de 50% não deixe de fazê-lo.

Outra questão importante é que antes de sair procurando um imóvel, faça uma simulação de financiamento nos principais bancos, pois de nada adianta encontrar a casa dos sonhos, e descobrir depois que não tem condições suficientes para financiar este imóvel.