Adiada, canonização do Padre José de Anchieta será celebrada hoje

Papa Francisco assina decreto por volta do meio-dia em Roma (9h no horário de Brasília)

3 ABR 2014 • POR • 10h08

O badalar dos sinos das igrejas de toda a região devem marcar, hoje, às 14 horas, a comemoração em homenagem à canonização do Padre José de Anchieta, terceiro evangelizador ligado ao Brasil e reconhecido pela Igreja Católica. 

A iniciativa, que aconteceria ontem, é um pedido da Diocese de Santos e foi transferida para hoje, já que o Vaticano adiou a canonização. O papa Francisco deve assinar o decreto de canonização do jesuíta por volta do meio-dia em Roma (9 horas no horário de Brasília). O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, recomendou a todas as dioceses que participassem da comemoração.

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Para o padre José Myalil Paul, da Catedral de Santos, a canonização de José de Anchieta é um marco para a história da Igreja. “Ele era conhecido como apóstolo do Brasil, foi um exemplo de santidade”, conta.

Em Itanhaém, onde o jesuíta também pacificou o relacionamento entre diversas tribos indígenas, também terá comemoração especial. Às 19 horas de hoje, haverá missa na Igreja Matriz de Sant’Anna, no Centro Histórico, em homenagem a “São José de Anchieta”.

Outros eventos estão sendo programados no Município. No dia 11 de abril, às 17h30, haverá missa campal dedicada a Anchieta na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, na Praia do Sonho. No dia 9 de junho, feriado municipal dedicado ao Padre, serão realizadas missa campal e 1ª Caminhada Passos de Anchieta, um passeio de 3 km pelos pontos turísticos e históricos ligados ao novo santo.

A canonização de Anchieta será por decreto, dispensando a exigência de comprovação de um milagre. A iniciativa de fazer desse modo partiu do próprio papa Francisco. A assinatura dos decretos ocorrerá em audiência do papa ao cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Anchieta se tornará o terceiro santo reconhecido pela Igreja Católica ligado ao Brasil. A primeira foi Madre Paulina, santa desde 2002, e o brasileiro Frei Galvão, proclamado Santo Antônio de Sant’Ana Galvão em 2007.