Transplante de órgãoes: é preciso ajudar

Com crescimento menor que o previsto, o setor, planeja atingir 15 doadores por milhão de população em 2014

18 MAR 2014 • POR • 12h56

Com crescimento menor que o previsto, o setor brasileiro de Transplante de Órgãos encerrou o ano de 2013, com um crescimento de 5% na taxa de doadores efetivos segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), não atingindo a meta pela primeira vez, desde 2007, que era de 13,5 doadores por milhão de população (pmp).

Um dado positivo é que o número de doadores efetivos cresceu 127% entre os anos de 2006 a 2013. Nos sete estados brasileiros que a taxa de doadores é superior a 14 doadores pmp houve crescimento em 2013, contudo o setor requer empenho uma vez que a previsão para 2014 é atingir 15 doadores pmp.

De acordo com o Internacional Registry in Organ Donation and Transplantation (IRODAT), em 2012, o Brasil foi o segundo país em número absoluto de transplantes renais, com 5385 transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 15549 transplantes. Nos últimos 10 anos os transplantes de Rim no Brasil totalizam cerca de 65 mil transplantes.

Com uma taxa de 1 transplante pmp, o pulmão, apresentou um aumento 16% em 2013. Pela primeira vez, o transplante de pulmão foi realizado nos cinco estados brasileiros. Nos últimos 10 anos o Brasil registrou 782 transplantes de pulmão. Em contra partida, de acordo com a Organ Procurement and Transplantation Network (OPTN), nos EUA, foram realizados, só no ano de 2013, 1754 transplantes.

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