Pinguim encontrado em Itanhaém recebe primeiros atendimentos no Aquário de Peruíbe

Conhecido como Pinguim de Magalhães, o animal foi tratado com antibiótico e cuidados especiais

22 JAN 2014 • POR • 20h17

O Aquário de Peruíbe recebeu, na tarde desta quarta-feira (22), um pinguim que foi encontrado na Cidade de Itanhaém. Parcialmente debilitado, o animal recebeu os primeiros atendimentos pela equipe de biólogos e veterinários, com a aplicação do soro, antibiótico e alimentação adequada.

O pinguim faz parte da espécie Spheniscus magellanicus, também conhecido como Pinguim de Magalhães, cuja presença vem se tornando cada vez mais frequente no Litoral Paulista. Após receber o aviso de uma moradora, a Polícia Militar Ambiental foi acionada e realizou o trabalho de remoção, que exige cuidados especiais para não prejudicar a saúde do animal, e em seguida o animal foi levado para o Aquário de Peruíbe. Já na manhã desta quarta-feira (23), o pinguim será transferido para o Aquário de Santos, onde será feito o trabalho de reabilitação.

Leia Também

Escolas da região realizam campanha para desabrigados de Itaoca

Voltado à população idosa, Centro Novo Dia será implantado em Peruíbe

Tem início campanha de doações nas escolas da Baixada para os desabrigados de Itaoca

Diferença de preços do material escolar chega a 180% na Região

Projeto EcoAgentes está com inscrições abertas em Peruíbe

Por apresentar uma anilha em sua nadadeira, a equipe do Aquário de Peruíbe entrou em contato com outras instituições a procura de informações que levassem a detectar a origem do animal. Após contato com profissionais do Instituto Argonauta de Ubatuba, descobriu-se que no dia 17 de janeiro deste ano foram soltos 37 animais reabilitados por eles, sendo que três já foram encontrados em praias da região.

O biólogo e gestor do Aquário de Peruíbe, Thiago Augusto Nascimento, esclareceu que é comum a presença dessa espécie em regiões do Litoral Brasileiro, principalmente com animais que tenham entre 3 e 5 meses, e por algum motivo se afastam do grupo familiar: “Os pinguins recém-nascidos recebem alimentos do pai e da mãe nos primeiros três meses de vida. Após esse período, o filhote sai para caçar o seu próprio alimento, que é uma anchoveta (semelhante à sardinha), e em alguns casos acaba se perdendo do grupo familiar até chegar a outros lugares”, explica.

No ano de 2013, o Aquário de Peruíbe já prestou atendimento para 8 pinguins encontrados em situação semelhante.