Terreno gera transtornos ao lado de colônia de férias em Praia Grande

Presidente do sindicato responsável pela colônia teme risco de incêndio e focos de dengue

12 JAN 2014 • POR • 10h15

Madeiras usadas para construção em grande quantidade, tubos de PVC, portões, telhas, betoneiras e andaimes. Esse é o cenário de um terreno situado na Rua Michel Alca, 484, em Praia Grande, que tem causado muita preocupação para a direção de uma colônia de férias situada ao lado.

Na avaliação do administrador da colônia, Flávio Inácio de Souza (presidente do Sindicato dos Trabalhadores Joalheiros do Estado de São Paulo), o risco de incêndio é iminente devido ao excesso de materiais inflamáveis. Souza também demonstra preocupação com possíveis focos de dengue.

“Isso para mim é um escândalo”, desabafou o sindicalista para a Reportagem do Diário do Litoral.

Souza informou que caso o proprietário não limpe o terreno irá ingressar com uma ação civil pública junto ao Ministério Público (MP).

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“A colônia é de minha responsabilidade. No Carnaval ficará repleta de hóspedes. Se uma bituca de cigarro, por exemplo, for jogada no terreno já pode haver incêndio”, analisa.

Prefeitura

Após ser contatada pelo DL sobre a Reportagem, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Praia Grande informou, por meio de nota oficial, que a Secretaria de Urbanismo enviou uma equipe de fiscais até o local. “Por ser um terreno particular, a Prefeitura não pode efetuar a limpeza, porém, o proprietário será notificado e terá 30 dias para efetuar a limpeza. Caso não faça, sofrerá multa de R$ 1.350,00”.

Na nota, a Prefeitura faz um alerta à comunidade para que não se jogue lixo nas vias e terrenos. “Com a chegada do verão e da temporada de chuvas, o risco de epidemia de dengue aumenta consideravelmente, além de outras doenças e da maior probabilidade de enchentes e alagamentos”.