Em tom de ‘adeus ao G-4’, Montillo lamenta chances perdidas ante o Vasco

O resultado deixou o Peixe a quase dez pontos do grupo dos clubes que, hoje, garantiriam vaga na próxima Copa Libertadores da América

11 NOV 2013 • POR • 15h37

O Santos teve inúmeras chances de sair do lotado Maracanã, neste domingo, com uma contundente vitória sobre o Vasco, em pleno Rio de Janeiro, em jogo válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Chegou a abrir 2 a 0 com o adversário sem Juninho Pernambucano – que saiu machucado ainda no primeiro tempo -, mas permitiu o empate após desperdiçar oportunidades claras de gol ao longo dos 90 minutos.

Após a partida, o meia Montillo lamentou o empate e deu a entender que não acredita mais em chances de classificação à Copa Libertadores da América – neste momento, com cinco rodadas restando, o Peixe, nono colocado, está a oito pontos do Botafogo, última equipe dentro do G-4.

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“A gente não conseguiu se afirmar no torneio inteiro, tínhamos uma mínima chance de brigar pelo G-4, mas não conseguimos matar o jogo. Fizemos 2 a 0, contra um time na situação que está, mas tomamos um gol meio tonto logo em seguida. Tivemos chances de matar a partida no segundo tempo, e todo mundo sabe: quando não mata, acaba tomando. E foi isto o que aconteceu. Um time desesperado como o Vasco conseguiu o empate”, declarou o jogador argentino.

Mesmo pensamento teve o goleiro Aranha, que, apesar da boa atuação do Santos neste domingo, foi um dos destaques do time ao fazer boas defesas principalmente na segunda etapa, quando o Vasco pressionava em busca do empate. “Foi um resultado ruim, mas a gente sabia da dificuldade que ia ser o jogo. O Vasco empurrado pela torcida, que compareceu em massa. Fizemos um bom primeiro tempo, sem dar chances ao adversário, mas tivemos chance de matar o jogo e não matamos. No segundo tempo fomos castigados”, disse o goleiro.

O resultado deixou o Peixe a quase dez pontos do grupo dos clubes que, hoje, garantiriam vaga na próxima Copa Libertadores da América. Por isto, Aranha rechaçou projetar a situação do Santos ao fim do Brasileirão. “A gente tem o próximo compromisso (contra o Vitória, fora de casa) e não adianta pensar lá na frente se a gente não a gente não fizer a nossa parte hoje”, encerrou.