Premiê do Iraque se encontra com Barack Obama

A reunião ocorreu no último dos três dias da visita de Nouri al-Maliki aos EUA, na qual o líder iraquiano tinha o objetivo de conseguir mais ajuda de segurança

2 NOV 2013 • POR • 14h47

O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, se encontrou com o presidente dos EUA, Barack Obama, na sexta-feira para discutir questões de segurança no Oriente Médio.

A reunião ocorreu no último dos três dias da visita de Nouri al-Maliki aos EUA, na qual o líder iraquiano tinha o objetivo de conseguir mais ajuda de segurança. Contudo, após encontros com autoridades dos EUA, o mandatário não conseguiu conquistar seu objetivo.

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De acordo com o líder norte-americano, os dois países devem intensificar seus esforços para evitar que os militantes da Al-Qaeda aumentem suas operações na região. Obama disse que quer ver um Iraque inclusivo, democrático e próspero", e elogiou os passos de al-Maliki nesse sentido.

Obama afirmou que a Al-Qaeda é um inimigo comum dos dois líderes e prometeu apoio "urgente" nesta luta. Contudo, Obama não foi além disso, ficando aquém de oferecer uma ajuda adicional ao Iraque.

Maliki pediu que os EUA forneçam helicópteros Apache e outros equipamentos militares para realizar mais operações de contraterrorismo no Iraque.

Autoridades de segurança no Iraque advertiram que um grupo extremista está tentando conseguir novos redutos para militantes da Al-Qaeda na província de Anbar, centro do Triângulo Sunita e palco de alguns dos piores combates durante a guerra liderada pelos EUA.

Maliki disse que a democracia do Iraque "é nascente e frágil, mas que nasceu muito forte".

Enquanto os dois se encontravam, mais de mil dissidentes do Irã protestaram em frente à Casa Branca sobre ataques a campos de exilados iranianos no Iraque, incluindo um em setembro, em que dezenas de pessoas morreram. Os iranianos e seus apoiadores, incluindo ex-parlamentares norte-americanos, disseram também que iraquianos " sequestraram" sete exilados iranianos. Eles culpam o Iraque pelos ataques.

O governo de Bagdá nega qualquer envolvimento na violência contra os exilados.