Taxa de desemprego no País fica em 10,3% em setembro

Mais de 2 milhões de pessoas ficaram desempregadas. Foram criados 132 mil postos de trabalho

31 OUT 2013 • POR • 10h17

A taxa de desemprego no mês de setembro ficou em 10,3%, índice inferior aos 10,6% registrados em agosto, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O total de desempregados ficou em 2.313 mil, 42 mil a menos que no mês anterior.

O nível de ocupação teve pequeno aumento de 0,7% em setembro na comparação com agosto. Foram criados 132 mil postos de trabalhos, número maior do que o de pessoas que entraram no mercado de trabalho (89 mil). O total de ocupados foi estimado em 20.040 mil, e a População Economicamente Ativa (PEA) registrou 22.354 mil pessoas.

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Nas sete regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, houve crescimento em Belo Horizonte (de 6,9% para 7,2%) e Recife (14,2% para 14,5%). Houve redução em Salvador (18,2% para 17,8%), São Paulo (10,4% para 10%), no Distrito Federal (12,3% para 12%), em Porto Alegre (6,5% para 6,2%) e Fortaleza (7,9% para 7,7%).

No Mundo

O desemprego mundial subiu depois de registrar uma diminuição durante dois anos consecutivos e poderá aumentar ainda mais nesses dois últimos meses de 2013, chegando a 202 milhões de pessoas, advertiu a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um novo relatório.

O número de desempregados no mundo aumentou em 4,2 milhões em 2012 atingindo 197 milhões de pessoas, uma taxa de desemprego de 5,9 por cento, de acordo com as Tendências Mundiais de Emprego 2013.

Um quarto deste incremento teve lugar nas economias desenvolvidas, enquanto que três quartas partes se deveram ao efeito secundário que isto teve sobre outras regiões, especialmente a Ásia Orientar, Ásia Meridional e África Subsaariana.

“A incerteza em torno das perspectivas econômicas e as políticas inadequadas que foram implementadas para lidar com isso, debilitaram a demanda agregada, freando os investimentos e as contratações”, declarou o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder. “Isto prolongou a crise do mercado laboral em vários países, reduzindo a criação de empregos e aumentando a duração do desemprego ainda em alguns países que antes tinham taxas de desemprego baixas e mercados de trabalho dinâmicos”.